Plano de Produção de Milho (Zea Mays) numa área de 2ha para comercialização no mercado de Chókwè
1.
Introdução
A agricultura é uma das
principais actividades de rendimento do nosso país, pois constitui uma das
principais fontes de sustento familiar e proporciona a melhoria da dieta
alimentar da população, (MADAR, 1994-1996).
No
dia-a-dia é frequente observar e acompanhar várias produções que tem vindo a
ajudar a economia do país, portanto, para uma melhor produtividade é necessário
e importante que se conjuguem aspectos técnicos e práticos de modo que se
realizem com eficiência as actividades traçadas em um determinado espaço de
tempo.
O Milho (zea
mays), também conhecido como cereal é cultivado em grande parte do mundo. O
milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido
às suas qualidades nutricionais. Todas as evidências científicas levam a crer
que seja uma planta de origem mexicana,( Embrapa,2010).
O milho (Zea
mays ), era plantado por Indígenas americanas em montes, usando um sistema
complexo que varia da espécie plantada de acordo com o seu uso. Esse método de
plantações de uma única espécie com as grandes navegações do século XXI e no
inicio do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu
para outras partes do mundo. Hoje, o milho é cultivado e consumido em todos os
continente, (Tuia, 2009).
Os grãos de milho
representam uma excelente fonte proteica na dieta humana dos países em
desenvolvimento, das regiões tropicais e subtropicais. É, também, considerada
cultura de milho, que contribuem segurança alimentar nos mesmos países, (Tuia,
2009).
O
presente processo de produção irá abordar sobre produção e comercialização do
Milho (Zea mays) Matuba, numa área de
2ha, na província de Gaza, distrito de Chókwè no campo do Instituto Agrário de
Chókwè.
1.1. Finalidade e Justificação
1.1.1. Finalidade
Culturalmente
a população deste distrito produz milho, como fonte de rendimento (emprego)
através da comercialização e dieta alimentar, pois é a fonte de minerais e
carbohidratos. Os solos de Chókwè também apresentam boa qualidade de retenção
de água e de nutrientes disponíveis para as plantas, são os mais recomendados
para a cultura de milho. Com o presente projecto pretende-se produzir milho
numa área de 2ha no Instituto Agrário de Chókwè para a comercialização no
mercado local, (Portal do governo, 2009).
1.1.2.
Justificação
A razão da escolha da cultura, baseia-se na sua
importância económica bem como nutricional. A sua importância económica deve-se
ao facto da cultura ser apreciada a nível mundial devido às sues derivados. E o
seu valor nutricional torna-se uma fonte de divisas, pois em alguns países usam
para a exportação, (FAO, 1987).
Ultimamente
tem-se registado em Moçambique e no mundo inteiro a crise alimentar de cereais,
como meio de combater esta crise o governo de Moçambique tem vindo a desenvolver
programas que visam o aumento da produção e da produtividade dos mesmos, e
devido a mudanças climáticas que se tem vindo a registar nos últimos meses
tem-se verificado dificuldades do cumprimento das metas, estando assim aberto
mais espaço para escoamento e venda dos cereais devido a fraca concorrência no
mercado, (Portal do governo, 2009).
O
milho é um dos cereais mais consumido e comercializado a nível nacional.
Constituem alimento básico em Moçambique, é um produto com mercado garantido
nas diversas praças formais da zona sul, algumas indústrias compram para o
fabrico de ração e farinha de milho e cidadãos comuns usam para o consumo, em
geral. O distrito de Chókwè, localiza-se na zona agro-ecológica (3) e a cultura
(milho) adapta-se bem às condições edáfo-climáticas do distrito, associado a
existência do regadio, neste distrito. Este distrito possui quase 40% do total
da área dos regadios de Moçambique e quase 30% do total da área irrigada do
país. Em relação à Província de Gaza, está localizada neste distrito 70% da
área total dos regadios e 90% da área operacional, (Portal do governo, 2009).
1.2. Objectivos
1.2.1.
Geral:
ü Produzir
milho, variedade Maatuba, numa área de 2ha para venda no mercado de Chókwè.
1.2.2. Específicos:
ü Conciliar
os conhecimentos teóricos e técnicos com as práticas de produção de milho;
ü Aperfeiçoar
os conhecimentos técnicos no âmbito de produção agrícola;
ü Contribuir
na garantia da segurança alimentar dos cidadãos de Chókwè
ü Determinar
os custos de produção de milho.
2. Técnicas de Produção
2.1. Preparação do
terreno
O preparo do
terreno está relacionado com as características da área onde será realizado a
sementeira. A preparação do solo para a sementeira deverá ser feita de maneira
a propiciar maior disponibilidade de água para a cultura, visto que o regime
hídrico do solo é um factor essencial para o crescimento da cultura. As
operações serão realizadas da seguinte forma:
-Para
a realização deste trabalho serão feita uma (1) lavoura, em seguida far-se-á
gradagem, uma operação que visa a destruição de torrões formados durante a
lavoura, realizar-se-ão duas gradagens sendo a segunda cruzada à primeira e por
último a sulcagem, parcelamento que visa divisão do terreno emparcelas de modo
a facilitar os amanhos culturas.
2.2. Rendimento ou Produção em massaroca que pode
ser atingido na área seleccionada
Com o material e infra-estruturas disponíveis
no Instituto Agrário de Chókwè, bem como o tipo de solo que apresenta, rico em
húmus, com pH que varia de 5 a 7,5 e ainda com a disponibilidade de água
existente na região, espera se atingir um rendimento de 3
a 4 toneladas de milho em
fresco em 2 hectares, sendo que em média esta variedade pode atingir 4
toneladas por hectares.
2.3. Variedade seleccionada de acordo com as características de área e
condições de produção
A variedade Matuba é uma das principais variedades
usadas em Moçambique devido a sua grande adaptabilidade e por ser uma das mais
rentáveis para esta cultura, tem um rendimento de 3 a 4 toneladas por hectare
em condições de sustentabilidade, com um ciclo produtivo de 100 a 120 dias, é
resistente ao míldio e listrado, apresenta grão duro e precoce. A variedade
adapta-se a vários tipos de solos, mas os melhores para a sua produção são os
profundos permeáveis e ricos em húmus com pH que varia de 5 a 7,5, a sua
produção é recomendada a zonas baixas e sul de Moçambique, para a sua produção
o compasso recomendado é de 80cmx25cm, (Fato et al, 2011).
2.4. Exigências do
mercado
Os
produtos serão vendidos no mercado de Chókwè. Durante o processo de venda,
haverá necessidade de cobrança de uma taxa de imposto como por exemplo, a de
licença de venda de um produto ou circulação com produto no mercado.
2.5. Clientes
A análise dos clientes é um dado muito
importante para poder avaliar se as quantidades que se pretende produzir vão de
acordo com as necessidades dos clientes. O grupo alvo é os consumidores do
mercado de senta-baixo.
2.6. Preços
Em
Chókwè, os preços mais praticados variam de 8-10Mt/kg. Estes preços variam de
acordo com as quantidades requisitadas pelos compradores. Os preços em
referência são geralmente praticados numa altura em que a procura não é muito
maior, portanto, em tempo de maior procura que ocorre geralmente nos meses
festivos estes preços registam uma ligeira subida chegando a se vender um (1)
kg por 15 meticais, portanto, é em volta destes preços que a empresa irá juntar
outros factores (custos de produção, qualidade do produto) para marcar os
preços dos produtos.
2.7.
Concorrentes
É de realçar que em
Chókwè existem muitos produtores que não usam todas as técnicas de produção de
milho da variedade matuba, portanto, será uma mais-valia para o negócio. No
caso do mercado de Chókwè, os concorrentes são muitos, portanto, usar-se-ão
estratégias de marketing para marcar a diferença com os produtos e os preços
dos outros clientes.
2.1.1 Amanhos culturais
2.1.2. Sementeira
Sementeira
é uma operação que consiste em colocar a semente no solo, num determinado
compasso de 80cm x 25cm na cultura de milho a uma profundidade de 4 a 6cm
dependente do tipo do solo e demissão da semente. A quantidade semente por se
usar será 25kg/ha com o poder germinativo de 90-95%.
2.1.3.
Adubação
A adubação é a prática
agrícola que consiste no fornecimento de adubos ou fertilizantes ao solo, de
modo a recuperar ou conservar a sua fertilidade, suprindo a carência de
nutrientes e proporcionado o pleno desenvolvimento das culturas vegetais. A
adubação será feita com NPK e ureia (adubação de fundo). A quantidade de NPK
será de 90kg/ha e de ureia será de 125kg/ha. A adubação com NPK será feita no
dia da sementeira e com ureia será feita 45 dias depois da sementeira.
2.1.4.
Rega
Rega é um processo
artificial de satisfazer as necessidades em água das plantas quando esta não
existe no solo. A rega será por gravidade, prevê-se uma rega em cada duas
semanas, importa referir que o intervalo de rega não será constante irá
depender da temperatura e o estado do solo.
2.1.5. Sacha
Sacha
consistirá no combate ou eliminação de ervas daninha no campo aonde que esta
instalado a cultura para evitar a competição dos nutrientes e água.
É
uma actividade feita manualmente usando enxada. Onde a primeira sacha poderá
ser aos feita 10 dias depois da emergência, a segunda será realizada 20 dias o
depois ou mais, isto, é, o número das sachas irá depender das condições da
cultura.
2.2.1. Controlo de pragas e doenças
2.2.2. Pulverização
Pulverização
será feita manualmente usando pulverizador de dorso. É uma actividade que
consiste em combater pragas e doenças, que são prejudiciais a cultura e causam
danos a cultura. E pulverização será feita em 7-10 dias, contados a parir da
data de emergência da cultura paralelamente com o arranque de plantas afectadas
por vírus (míldio), isto é, as folhas ficam amarelas.
Controle
de pragas e doenças consiste na eliminação de pragas e doenças que causam danos
na cultura, deste modo baixando o seu rendimento. Na exploração será feito o
controlo de pragas e doenças a saber:
2.2.3. Pragas
ü Roscas (Agrotis spp.)
ü Broca de colmo (Busseola fusca)
ü Listrado
da folha ( Maize streak
virus)
Para o seu controle será
usado o pesticida Dimetoato EC 500g/l
na quantidade de 16l.
ü Míldio
(Peronosclerosporasorghi)
Para o controle do míldio usar-se-ão 1kg/ha de
semente que serão colocadas num recipiente
contendo Mancozeb + metalaxil (WP).
2.3.1. Colheita
Colheita
consiste na retirada dos produtos depois de ter completado ou atingido o seu
ciclo vegetativos, usando vários materiais como: sacos, caixas, catana. etc. O
ciclo de maturação de milho e de 100-120 dias. A colheita de milho acontece
quando o teor de humidade estiver nos 17% a 18% enquanto tiver atingido a
maturação biológica. A colheita será manual.
2.3.2. Práticas de colheita e pós-colheita
2.3.4.Colheita
A colheita de milho em massaroca é feita
manualmente e consiste em geral em cortar as plantas e tirando da massaroca.
Quando se atrasa a colheita, as massarocas podem secar, logo baixa o
rendimento.
A colheita deve ser feita na época correcta ou
seja imediatamente depois de atingir 90 dias no campo, para se proceder a
colheita tem sido usado o método manual, usando camião ou tractor a copulado ao
atrelado, onde leva-se para o local de venda podendo usar como o meio de
transporte o camião ou tractor para facilitar o escoamento das massarocas do
campo para o local de comercialização.
3.materiais e métodos
3.1 Materiais
Materiais |
Produtos |
|
1 |
Enxadas |
Pesticidas |
2 |
Tractor |
Fertilizantes |
3 |
Charrua de discos ou de aiveca |
Herbicidas |
4 |
Regadores |
sementes |
5 |
Carinha-de
mão |
|
6 |
Pulverizadores |
|
7 |
Fita-métrica |
|
8 |
Corda |
|
9 |
Caneta |
|
10 |
Régua |
|
11 |
Agenda |
|
12 |
Máscara |
|
13 |
Luvas |
|
14 |
Botas |
|
15 |
Fato-macaco |
3.2. Metodologia
3.2.1. Preparação do solo
A
preparação do solo é um factor determinante na produção de milho pois a ma
preparação do mesmo pode dificultar a planta na fixação, na busca de nutrientes
e água.
3.2.1.1. Lavoura
Será efectuada uma lavoura com charrua de
disco acoplada ao tractor, onde a profundidade da lavoura será de 25 a 30cm.
Esta deve ser feita 30 dias antes da sementeira, para permitir a decomposição
da matéria orgânica.
3.2.1.2. Gradagem
Far-se-ão
duas semanas depois da lavoura, onde serão efectuadas duas gradagens cruzadas
usando uma grade de discos acoplados ao tractor, garantindo a eficácia
facilitando o desenvolvimento do sistema radicular.
3.2.1.3. Sulcagem
Esta
actividade será realizada uma semana depois da gradagem e para esta actividade
usar-se-á um sulcador com 3 órgãos activos acoplados ao tractor. A distância
entre as linhas do sulcador será de 80cm.
3.2.2. Sementeira
Para a
cultura de milho a sementeira é direita, e é feita no campo definitivo podendo
se usar a mão ou máquinas semeadoras, muita das vezes é feita a mão por falta
de condições financeiras ou maquinaria, mas em determinadas oportunidades
faz-se a sementeira indirecta. A sementeira do milho será feita com uso de
bitolas onde usar-se-á um compasso de 80x25cm.
3.2.3.
Rega
De acordo com as necessidades da
cultura as regas eram feitas uma vez por semana, visto que a cultura de milho
requer 450 a 600mm durante todo o ciclo.
O sistema
de rega que será usado será de gravidade (sulco-a-sulco). A fonte de água para
a rega é o canal secundário que abastece os campos agrícolas da região. Esta
operação deverá respeitar um intervalo de 15 dias, dependendo da
evapotranspiração que irá ocorrer.
3.2.4. Adubação
A adubação
é uma preparação do solo com base na aplicação de adubos. Far-se-á uma adubação
de fundo usando o composto NPK, em simultâneo coma última gradagem em 4 semanas
depois far-se-á adubação de cobertura usando a UREIA, esta deverá ser realizada
junto a sacha e amontoa. Também será feita uma adubação foliar em três semanas
depois da adubação de fundo.
3.2.5. Sacha
Esta
actividade será realizada mediante o uso de enxadas com objectivo de eliminar
as infestantes que competem com a cultura a nível de água, espaço de
desenvolvimento e nutrientes.
3.2.6. Pulverização
Far-se-ão
duas pulverizações onde irá se usar a Cypermetrina e Protect para o combate e
prevenção da broca do colmo e outras pragas que podem atacar a cultura. Também
dever-se-á exigir a realização eficiente deste trabalho de modo na manter as
plantas sãs e garantir a qualidade do produto final.
3.2.7. Colheita
A colheita
será feita mediante o uso de sacos para colocar as espigas. Depois da colheita
realizar-se-á a debulha usando uma combinada accionada a TDF do tractor e no
tratamento do produto colhido, será usado actilic para evitar possíveis ataques
de pragas e a seguir o produto será armazenado em sacos selados de 50kg.
4.Modulos a integrar
Módulos vocacionais:
AGRO 13008 – Estabelecer e conduzir uma cultura.
Ø Este módulo ajudara na condução da cultura até
a colheita
AGRO 15002 – Elaborar um plano de negócio.
Ø Este módulo ajudara na realização do plano
requerido para a implementação do plano
AGRO 25007 – Estalar e gerir um sistema de rega e
drenagem.
Ø Este módulo estará integrado no sistema de
rega e drenagem e gestão de água a ser debitada em cada sulco.
AGRO 14018 – Disseminar tecnologias agrarias.
Ø Este módulo ajuda muito na inovação das
tecnologias agrarias
Módulos genéricos
HGO 43002 – Implementar e produzir textos escritos
simples.
Ø Este mo módulo ira ajudar na elaboração e
realização dos relatórios, registo de alguns factos que possam ocorrer no campo
de produção.
HGO 33002 – Resolver problemas e situações de dia a dia
utilizando números racionais.
Ø Este módulo ira ajudar no cálculo dos adubos a
serem aplicados, e na revisão dos custos de produção assim como da margem
liquida esperada.
5.
Análise FOFA
5.1.
Fortalesa
ü
A
existência de condições edafo-climáticas ;
ü
A
existência de técnico qualificado que irão tornar o plano num projecto
rentável;
ü
Ter capacidade
de fornecer produto de boa qualidade;
ü
Ter
capacidade de produzir e veder produtos desejados aos clientes.
5.2.
Oportunidades
ü
Evolução
tecnológica;
ü
Estabelecer
contacto com os próprios consumidores;
ü
Existência
do regadio.
5.3.Fraquesas
ü
Ser a primeira
vez a cultivar milho no distrito de Chókwè;
ü
Aumento
dos custos de aquisição do produto no mercado.
5.4.Ameaças
ü
Oscilações
de preços;
ü
Existência
de pragas e doenças na milho;
ü
Calamidades
naturais.
6. Cronograma de actividades
Meses
|
||||||||||||||||||||||||
Actividades
|
Setembro
|
Outubro
|
Novembro
|
Dezembr |
Janeiro
|
Fevereiro |
||||||||||||||||||
1 |
2 |
3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
1 |
2 |
3 |
4 |
|
Lavoura
|
x |
x |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Gradagem
|
|
|
|
x |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sulcagem
|
|
|
|
|
x |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Parcelamento
|
|
|
|
|
|
x |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
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|
|
|
|
Sementeira
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|
|
|
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|
x |
X |
|
|
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|
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|
|
|
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|
|
|
|
|
|
Rega
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|
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|
|
X |
x |
|
|
x |
x |
|
|
x |
x |
|
|
x |
x |
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|
Sacha
|
|
|
|
|
|
|
|
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|
x |
x |
|
|
x |
x |
|
|
x |
x |
|
|
|
|
|
Adubacao
|
|
|
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|
|
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|
x |
|
|
x |
|
|
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|
|
|
|
|
Pulverização
|
|
|
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x |
|
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|
|
x |
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|
|
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|
Colheita |
|
|
|
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|
x |
x |
|
|
Debulha
e Armazenamento |
|
|
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x |
x |
Venda
|
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|
|
|
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|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
x |
x |
6.1. Necessidade de mão-de-obra e equipamentos necessários
Tabela 1:
Custos
variáveis |
|
|||||||
Designação |
Areia(há)
|
Quantidade/
ha |
Unidade
|
Custo
unitario(mt) |
Custo
total(mt) |
|||
Lavoura |
2 |
1 |
ha |
3000,00 |
6000 |
|||
Gradagem |
2 |
1 |
ha |
1500,00 |
3000 |
|||
Sulcagem |
2 |
1 |
ha |
1500,00 |
3000 |
|||
Parcelamento |
ha |
2 |
1000,00 |
1400,00 |
2000 |
|||
Semente |
2 |
100 |
kg |
35 |
7000 |
|||
Adubo NPK |
2 |
500 |
kg |
55 |
55000 |
|||
Adubo ureia |
2 |
100 |
kg |
50 |
10000 |
|||
Cipermetrina |
2 |
1 |
litro |
850 |
1700 |
|||
Mancozeb |
2 |
1 |
kg |
800 |
1600 |
|||
Sacos |
2 |
30 |
- |
15 |
900 |
|||
Sacionais |
2 |
5 |
- |
150 |
1500 |
|||
combustivel |
2 |
250 |
litro |
52 |
1300 |
|
||
Total
|
|
93.000.00 |
|
|||||
Tabela2:
Custos fixos
Designação |
Unidade |
Quantidade |
Custo
unitário/mt |
Custo
total |
Pás |
- |
3 |
260,00 |
780,00 |
Enxada |
- |
4 |
335,00 |
1340,00 |
Pulverizadore |
litros |
4 |
1500,00 |
6000,00 |
Regadores |
Litros |
2 |
400,00 |
800,00 |
Tambor |
Litros |
1 |
1250,00 |
1250,00 |
Caixas |
- |
10 |
100,00 |
1000,00 |
Botas |
|
4 |
347,00 |
1388,00 |
Mascaras |
|
4 |
50,00 |
200,00 |
Fato-macaco |
|
4 |
1140,00 |
4560,00 |
Luvas |
|
4 |
109,00 |
436,00 |
Total |
|
17.754,00 |
8. Medidas de HST, de controlo ambiental e gestão dos resíduos
. Medidas de HST, de
controlo ambiental
ü Usar equipamento de protecção durante a realização de
todos os trabalhos do campo;
ü Não comer, beber e fumar durante o manuseamento de
pesticidas;
ü Não lavar os equipamentos como pulverizadores nos
recursos hídricos;
ü Enterrar ou incinerar as embalagens de pesticidas depois
do seu uso;
ü Ler o rótulo antes do uso do produto químico;
ü Colocar uma placa que indica o intervalo de segurança.
8.2. Gestão dos resíduos
ü Após o uso, as embalagens de pesticidas serão incineradas
ou enterradas,
ü Os restolhos de cultura serão incorporados no solo para
servir de matéria orgânica.
9. Dados a serem
colectados durante o processo de produção
Depois
de se estabelecer a cultura no campo vai se fazer o controlo para ver se o
crescimento foi uniforme se não far-se-á a ressementeira para completar as
prováveis falhas, vai se avaliar o nível da humidade do solo, o nível de
infestação para se proceder o controlo de pragas, doenças e infestantes. Para
se fazer o controlo de pragas e doenças usar-se-á pesticidas tendo em conta o
nível económico de danos (NED). A monitoria será feita semanalmente e sempre
que se programar o trabalho para tornar mais eficiente.
Custos de produção e resultados
esperados
Tabela 4: Resumo dos custos
Custos
Fixos |
Custos
Variáveis |
Total
de produção |
17.754,00Mtn |
93.000,00Mt |
110.754,00Mtn |
Custo unitário Receita
Total
CU=CTP̸QP
RT= PV X QP
CU=110,754̸20000kg RT= 50 X 55377
CU= 5.5377
RT= 2768850
Margem bruta Margem
liquida
MB= RT – CF ML= MB
- CV
MB= 2768850 –
17754 ML=
2751096 - 93000
MB= 2751096 ML=
263096
Preço variável
PV= CU+
(CUx%)+(CUxIVA)
PV=55377+(5.5377x0,5)
+(5.5377+0,17)
PV=55377+27688.5+55377.17 PV=138.442MT
6.2.
Avaliação do projecto
Para a realização do projecto alguns
constrangimentos foram registados na recolha de informações para a elaboração
do projecto visto que em algumas lojas de venda de insumos e materiais não
davam a cotação de preços. Apesar destas dificuldades o projecto foi elaborado
com sucesso.
O projecto é viável tendo em conta a região em que
vai se implementar pois possui boas condições edafo-climáticas para a sua
produção. Os solos são adequados, há disponibilidade de terra, a fonte de água
esta bem localizada, boas vias de acesso para o escoamento do produto, o
mercado é suficientemente grande, há poucos concorrentes, o lucro é
satisfatório. O projecto poderá ser fonte de emprego para alguns cidadãos do
distrito de Chókwè, na província de Gaza.
7. Referências
bibliográficas
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