Avaliação do efeito dos adubos orgânicos, inorgânicos no rendimento da cultura de milho (Zea mays) no campo de Instituto Agrário de Chókwè.


1.1.Introdução

O presente protocolo visa avaliar o efeito dos adubos orgânicos, inorgânicos e sem adubo na cultura de milho (Zea mays),nos campos do CCDC, no Distrito de Chókwè Província de Gaza numa área de 100m2. Para o estudo será usado o delineamento de blocos completamente causalizados, aplicados em dois subdivididos.

1.1.Contexto de estudo

No presente protocolo de ensaio, visa avaliar o rendimento de três variedades de milho (Zea mays L.) é uma cultura anual de crescimento erecto de tipo monocotiledónea que pertence a família das gramíneas, género zea, e espécie mays. Onde a localização do campo e do Instituto Agrário de Chókwè, a escolhe deste deveu se a localização do campo, condições edafoclimáticas da região. Ultimamente tem- se registado em Moçambique e no mundo inteiro a crise alimentar de cereais, e como meio de combater esta crise o governo de Moçambique tem vindo a desenvolver programas que visam o aumento da produção e da produtividade dos mesmos, e devido a seca que se tem vindo a registar nos últimos meses tem-se verificado dificuldades do cumprimento das metas, estando assim aberto mais espaço para escoamento e venda dos cereais devido a fraca concorrência no mercado.

O milho é um alimento básico em Moçambique, para além de ser um dos cereais mais consumido e comercializado a nível nacional. É um produto com mercado garantido, nas diversas praças formais da zona sul, e algumas indústrias compram para o fabrico de ração e farinha de milho, e cidadãos comuns usam para o consumo em geral. Para execução deste plano será feito um estudo e análise do mercado, saber o nível da procura e oferta dos consumidores.   

A razão da escolha da cultura, baseia-se na sua importância económica bem como nutricional. A importância económica, deve-se ao facto da cultura ser apreciada ao nível mundial devido às suas derivações, e o seu valor nutricional torna-se uma fonte de divisas, pois em alguns países usam para a exportação.

 

 

1.2.Problema e justificação do estudo

A escolha de produção da cultura de milho, deve-se ao facto desta ser uma região propícia para a produção desta cultura, pois apresenta boas condições edafoclimáticas. O distrito possui ainda vias de acesso para escoamento de produto e um mercado amplo para a venda do mesmo. Por outro lado minimizar a procura desta cultura e fornecer emprego para a população vizinha.

A presença dessa cultura tem-se oscilado em alguns períodos o que resulta numa procura acentuada no mercado, havendo assim necessidade de se produzir e descobrir quais das três variedades vai proporcionar bons rendimentos na cultura de milho.

A razão da escolha da cultura, baseia-se na sua importância económica bem como nutricional. A importância económica, deve-se ao facto da cultura ser apreciada ao nível mundial devido às suas derivações, e o seu valor nutricional torna-se uma fonte de divisas, pois em alguns países usam para a exportação.

Ultimamente tem- se registado em Moçambique e no mundo inteiro a crise alimentar de cereais, e como meio de combater esta crise o governo de Moçambique tem vindo a desenvolver programas que visam o aumento da produção e da produtividade dos mesmos, e devido a seca que se tem vindo a registar nos últimos meses tem-se verificado dificuldades do cumprimento das metas, estando assim aberto mais espaço para escoamento e venda dos cereais devido a fraca concorrência no mercado.

O milho é um alimento básico em Moçambique, para além de ser um dos cereais mais consumido e comercializado a nível nacional. É um produto com mercado garantido, nas diversas praças formais da zona sul, e algumas indústrias compram para o fabrico de ração e farinha de milho, e cidadãos comuns usam para o consumo em geral.

 

 

 

 

1.3.Objectivos

1.3.1.Objectivo geral

Ø  Avaliar o efeito dos adubos orgânicos, inorgânicos e sem adubo na cultura de milho (Zea mays)

1.3.2.Objectivos específicos

Ø   Comparar o efeito em cada de cada tratamento

Ø  Estudar e identificar todas as práticas culturais

Ø  Identificar o crescimento em cada tratamento e aferir o melhor.


2.Revisão bibliográfica

2.1.Origem do milho

O milho (Zea mays) é uma espécie da família das gramíneas sendo o único cereal nativo de todo o mundo. É o terceiro cereal mais cultivado no planeta. A cultura está numa vasta região do globo, em altitudes que vão desde o nível do mar até 3 mil metros.

Apenas o México e a Guatemala são considerados países que deram origem ao milho que conhecemos hoje. (Carlos Vasconcelos, 2001

2.2.Classificação botânica:

Reino:       Plantae

Divisão:     Magnoliophyta

Classe:       Liliopsida

Ordem:      Poales

Família:     Poaceae

Género:     Zea

Espécie:    Z.mays

Nome científico:Zea mays

2.3.Condições edafo-climaticas da cultura

 2.3.1.Solos

O milho pode ser cultivado numa variedade de solos que vão desde os solos arenosos aos solos argilosos. Porém, prefere solos profundos e de textura média com teores de argila em torno de 30-35% ou mesmo os solos argilosos com boa estrutura possibilitando a drenagem adequada apresentando boa capacidade de retenção de água e de nutrientes disponíveis para as plantas são os mais recomendadas para a cultura de milho. O pH óptimo varia de 5-7. Solos alcalinos e propensos a encharcamento não são adequados para esta cultura. (Oliveira 1987).

 2.3.2.Clima

O milho adapta se em diferentes tipos de clima por sua vês em Moçambique é cultivado tanto em climas temperados assim como tropicais, durante o período em que a temperatura média diária é superior a 15˚C, as variedades precoces atingem a maturação entre 80 a 110 dias e, as variedades médias entre 110 a 140 dias. Se a temperatura média diária for inferior a 20˚C o grão de milho levará 200 a 300 dias para atingir a maturação com tudo compreende-se que o milho é cultivado a temperaturas que variam entre 18-30˚C. (Oliveira 1987)

 2.3.3.Temperatura

A temperatura é o principal elemento determinante da emergência das plântulas e da taxa de aparecimento de novas folhas. A temperatura determina a duração do ciclo vegetativo: por isso quando mais fria na região, mais tempo levará a planta para atingir a maturação. É pouco sensível às radiações da luz, não obstante prefira dias longos, principalmente na fase de floração. Pode cultivar-se em diferentes tipos de solo, preferencialmente os profundos e com boa drenagem. A arena argilosa fértil é considerada melhores para a cultura. (Oliveira 1987).

2.3.4.Humidade

Por razões essencialmente económicos em Moçambique, o milho tem sido cultivado principalmente no período chuvoso, uma vez que a cultura demonstra um consumo mínimo de 350-500 mm para garantir uma produção satisfatória sem necessidades de irrigação. Em condições de clima quente e seco, a cultura do milho raramente excede um consumo 3 mm/dia de água já nu período que vai da iniciação floral a maturação (planta em torno de 30cm de altura), o consumo pode atingir 5ª7 mm/dia as maiores produtividades tem ocorrido entre 500 e 800 mm considerado todo o ciclo da cultura. (Oliveira 1987).

 

 

 2.4.Principais pragas doenças:

2.4.1. Pragas

Ø   Rato do campo (Praomys natalensis);

Ø  Roscas (Agrotis spp);

Ø  Lagarta do funil(spodoptera frugiperda)

Ø  Broca de colmo (Busseola fusca);

Ø  Termites (macrotermes)

Ø  Escaravelho preto(heteronychus licas) (Oliveira 1987)

2.4.2.Doenças

Ø  Carvão do milho(ustilago madys)

Ø  Ferrugem do milho(puccinia spp)

Ø  Podridão  branca do milho

Ø  Míldio (Peronosclerospora sorghi);

Ø  Listrado-da-folha (Maize Streak Virus);

Ø  Mancha-castanha (Exserohilusm turcicum) (Oliveira 1987)


3.MATÉRIAS E MÉTODOS

 3.1.Matérias

v  Sementes

v  Ancinhos

v  Ureia

v  Enxadas

v  Estrumes

v  Pás

v  Fita métrica

v  Corda

v  Martelo

v  Papel A4

Equipamento de HST

v  Sacos

v  Pesticidas

v  Esferográfica

v  Paus

 3.2.Métodos

 3.2.1.Lavoura

A lavoura será um factor muito importante, por tanto será feito mecanicamente a uma profundidade de 30cm, com o tractor acoplando a charrua de discos e será feita 45 dias antes da sementeira. Este consistirá no reviramento do solo de modo a deixar o campo em condições adequadas para as outras operações seguintes.

 

 

 

 3.2.2.Gradagem

Esta e uma operação que consistira em incorporar todos os restos das culturas anteriores incluindo as infestantes, operação de vem depois da lavoura, esta vem proporcionar boa cama e destruição de torrões, para a cultura que ira ser estabelecida encontrar condições  para o bom desenvolvimento do  seu sistema de enraizamento, afofar a terra para o  bom crescimento da cultura. Onde vai se usar um tractor acoplada uma charrua de discos.

 3.2.3.Sulcagem

Processo que consiste na abertura de sulcos, facilitando assim a passagem de água durante a rega. Este processo sera feita na mesma semana que ira-se fazer a gradagem, e parcelas.

3.2.4.Medição das parcelas

Este processo consistirá na divisão de campo em pequenas parcelas, será feito usando paus, fita métrica e cordas com finalidade de deixar todas parcelas com a mesma medida para se implementar a cultura.

3.3.Práticas culturais

 3.3.1.Sementeira

Depois da preparação do solo entra esta  operação agrícola será feita manualmente consistirá na distribuição conveniente da semente botânica no solo para que imerja (Nunes 1985).

3.3.2.Rega

 Uma das praticas cuturais que consiste em proporcionar agua de acordo com a necessidade da cultura na hora exata.O método de rega a usar será por gravidade onde a água será conduzida por sulcos. O intervalo entre as regas será de 7 em 7 dias também dependera das condições ambientais e da humidade do campo, deve-se regar para garantir boa germinação e desenvolvimento de modo a  suprimir as necessidades hídricas das plantas.

 

 

 3.3.3..Sacha

Esta prática agrícola consistirá na mobilização da camada do solo com o objectivo de eliminar plantas daninhas. Onde vai se usar enxadas ou seja sera uma sacha manual. Esta operação deve ser realizada no mínimo três vezes durante o ciclo da cultura acompanhada pelas amontoas.

 3.3.4.Adubação

Esta prática consistirá na aplicação de adubo no solo para-se atingir o rendimento desejado. A primeira adubação é feita antes da sementeira e a segunda adubação é feita depois de sementeira dependendo das necessidades da cultura. A primeira adubação sera com  NPK e a segunda com nitrogénio.


4.Descrição da área de estudo

O ensaio será conduzido no campo experimental de (IACHO), onde situa se na província de Gaza, na zona agro-ecológico 3, abraçado por sistema de irrigação, pois os solos são semi-áridos, irei conduzir numa área de 100m2 os blocos terão as mesmas medidas e sempre as primeiras 2 linhas serviram de bordaduras.

4.1.Tamanho da amostra

Para a realização ou condução do ensaio será feito, o delineamento de blocos completamente casualizados dispostas em talhoes, é o mais utilizado de todos os delineamentos experimentais por tanto visto que dificilmente as condições experimentais são semenlhantes. Os blocos ou talhoes, terão as mesmas medidas, sempre as primeiras 2 linhas servirão de bordadura. A área total de ensaio será de 100m2 , sendo o comprimento mede 10m e largura mede 10m.

4.2.Variáveis a medir

A análise de dados será feita através de uma ficha de registos da observação feita no estudo ou ensaio semanalmente por tanto comparando a altura da planta usando régua ou fita métrica, o tamanho das folhas, contar número de plantas por cada linha e no fim avaliando o efeito dos adubos  com alto rendimento, nos diferentes tipos de adubos em causas.

 

Para a condução do ensaio foram levados em consideração dois tipos de tratamento que são:

As primeiras duas linhas são bordas que podem ser de alface.

·         T1- Adubos Organicos

·         T2- Adubos Inorganicos

·         T3- Sem adubo

 

 

 

5. Desenho do ensaio                          Área= 100m²

                                                                    10m

                                     3m

 


     T1

 

0.5m

   

T2

 

0.5m
10m

 

     T3

      T2

 

 

0.5m

 

T1

0.5m

 

     T2


                                           0.5m                         0,5m               0.5m

 

 

      T3

0.5m

 

 

      T2

0.5m

 

      T3

T1- Adubação orgânica

T2-Adubação Inorgânica

T3- Sem Adubaçâo

6.Actividades a realizar

 

 

ACTIVIDADES

 

 

Meses e semanas de actividades/2018

 

Fevereiro

 

Marco

Abril

Maio

Junho

Julho

Responsável

1

2

3

4

1

2

3

4

1

2

3

4

1

2

3

4

1

2

3

4

1

2

3

4

 

 

Déclio

 

 

Tsenane.

Elaboração do protocolo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entrega do protocolo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Preparação do terreno

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Demarcação do ensaio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sementeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Práticas culturais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Registo de dados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Colheita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Processamento dos dados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Análise dos dados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Interpretação dos dados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Redacção do relatório

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entrega do relatório

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                

 

 

 

 

 

 

 

 

 

7.Referências bibliográficas

 

Carlos Vasconcelos 2001

Oliveira 1985

AlDAR, H. & VIEIRA, C. Cultura associada de feijão e milho. III - Efeitos de populações de plantas sobre o feijão da "seca". Rev. Ceres, 26 (147):465-73,

1979.

AIDAR, H.; VIEIRA, c.. OLIVEIRA, L. M. & VIEIRA, M. Cultura associada de feijão e milho. 11- Efeitos de populações de plantas no sistema de plantio simultâneo de ambas as culturas.

Rev. Ceres, 26 (143): 102-11, 1979. - "

ANDRADE, M.A.; RAMALHO, M.A.P.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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