Plano de produção de chá (Camillia sinenses) e Gergelim (Sesamum indicum), para a venda nas indústrias processadora

 

1.      INTRODUÇÃO

O chá produzido a partir das folhas da planta Camellia sinensis (C. sinensis) é, depois da água, a bebida não alcoólica mais consumida no mundo. Durante séculos, o chá tem sido considerado pelos orientais como uma bebida saudável, sendo utilizado na China há aproximadamente 3.000 anos, sendo este país o seu principal produtor. A C. sinensis é amplamente cultivada no sul da Ásia, incluindo China, Índia, Japão, Tailândia, Sri Lanka e Indonésia. (Massango M 1996)

As investigações em populações asiáticas demonstram que o consumo diário do chá verde pode estar associado à diminuição dos riscos para doenças cardiovasculares. A medicina chinesa tradicional recomenda o consumo do chá, pois o considera uma bebida benéfica à saúde, devido às suas propriedades antioxidantes, anti-flamatórias, anti-hipertensivas, antidiabéticas e antimutagênicas.3 Estudos recentes produziram resultados que afastaram muitos mitos e também confirmaram alguns benefícios importantes para a saúde, em relação ao seu consumo regular, demonstrando que o chá verde tem propriedades funcionais e que, quando incluído na alimentação diária, pode trazer benefícios fisiológicos específicos, devido aos seus componentes.4,5 Devido ao crescente interesse em elucidar as propriedades terapêuticas do chá verde, este artigo tem o objectivo de apresentar uma descrição dos estudos sobre o chá e seus efeitos sobre a saúde, como um alimento funcional.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

v  Produzir a cultura de chá (Camillia sinensis), para a comercialização nas indústrias processadora.

1.1.2.Específicos

v  Implementar as praticas culturais da cultura

v  Identificar os métodos de produção

v  Observação a incidência das pragas e doenças na cultura e combate-los.


2.1.REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Segundo Jonasse e Tuia (2009), O chá (Thea sinensis L), é da família Theaceae originário de sudoeste asiático, é uma planta arbustiva, perene, e não deve ser confundido com a erva-mate, originária do Brasil e Paraguai. Entre tanto o nome científico Thea sinensis foi substituído por Camillia sinensis, quando se percebeu que não havia diferenças perceptíveis entre espécies. (Massango M 1996)

2.1.2Classificação científica segundo (Massango 1996)

Família: Theaceae

Género: Thea

Espécie: T. sinensis

Nome científico: Thea sinensis⁄ Camillia sinensis

2.2Clima solo

O seu cultivo depende de solo fértil, permeável, rico em matéria orgânica, ácido (pH entre 4.0 a 6.0) e bem irrigado com pelo menos 50 polegadas de chuva por ano, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos até 1600 metros de altitude. É produzido em maior ou escala em todas as áreas tropicais e semi-tropicais do mundo. (Massango 1996)

2.3.Plantação

Nativo de regiões subtropicais com clima de monções, o chá também é cultivado em climas tropicais, obtendo maior sucesso em regiões de altitude elevada. Quantitativamente, das cerca de 3.000.000 de toneladas produzidas anualmente, metade é produzida pela China e Índia, em proporções iguais. 60% do restante é produzido pelo Quénia, Turquia, Indonésia e Sri Lanka. Na Europa apenas é cultivado nos Açores, onde são produzidas anualmente cerca de 40 t. (Massango 1996)


2.4.Podas

De formação, efectuar a poda da haste principal quando esta atingir 1cm de diâmetro, á altura de 30 cm do nível do solo e as hastes laterais a 50cm. No segundo ano, podar  De produção ou anual, a partir do terceiro ano efectuar de Junho a Julho a poda a 50 cm, a iniciar a colheita a 10 cm acima desse nível. Nos anos seguintes, a poda deve ser executada de 5 a 10 cm acima da poda do ano anterior, por 3 a 4 anos e, então, voltar a poda a 50 cm (Massango 1996)

2.5.Pragas e doenças

2.5.1.Pragas

v  Broca do caule

v  Tartarugas (Nezara viridual)

v  Cochonilhas

v  Ninfas   segundo (MASSANGO 1996)

2.5.2.Doenças

v  Queima dos fios (ceratobasidium anceps)

v  Queima parda (Colletotrichum camalliae)

v  Mancha marron (Phoma theicola)

v  Mancha cinza (Pestalotia thea)

v  Podridões radiculares

v  Armalaria spp

v  Roselinia sp

v  Cylondrocladium sp. Segundo (Massango 1996)


3.Metodologia

 3.1.Descrição da área

A cultura será implementada numa região de solos areno-argilosos, pois são solos propícios para a produção desta cultura. Onde as condições da região são altamente favoráveis para a cultura, a área do regadio permitira suprir as necessidades hídrica da cultura. O plano será implementado na área dos campos do Instituto Agrário de Chókwè. (Mae 2005 )

 

3.2.Localização geográfica

A área para a produção ira ser nos campos do Instituto Agrário de Chókwè, próxima do regadio do distrito de Chókwè, junto ao canal principal. Onde a cultura ira ocupar uma área de 2ha. ( Mae 2005)

 

3.3.MATERIAIS

·         Bloco de notas

·         Enxadas

·         Baldes

·         Pulverizador

·         Fato-macaco

·         Botas

·         Luvas

·         Mascara de protecção individual

·         Tractor

·         Electrobomba

3.3.1.Preparação do solo

3.3.1.Lavoura

Consistirá no reviramento da leiva, para permitir a infiltração da agua no acto da rega. a  mesma a uma profundidade de (20-25 cm).


3.3.2.Gradagem

 Consistirá em destruir os torrões e nivelar a área pretendida. E a mesma gradagem será feita a uma profundidade de (20 a 25 cm).

3.3.3.Sulcagem e Parcelamento

Irão consistir em parcelar a área em marachas com seus sulcos. Mas também pode ser uma operação que é feita através de formação de linhas com formato de camalhões que facilitam a irrigação da cultura no processo da rega por gravidade, o parcelamento é feito com objectivo de controlar melhor a cultura e distribuir a semente de forma correcta.

3.4.Rega

É uma operação que consistirá em fornecer água as plantas sempre que necessário. Importa referir que a primeira rega será feita antes do transplante e as restantes serão feitas de 7 em 7 dias dependendo das necessidades hídricas do solo até no fim da campanha. O tipo de rega será rega por aspersão.

 

3.5.Adubação

 Na adubação, primeiro far-se-á adubação de fundo por meio de NPK e a segunda far-se-á por meio adubação de cobertura usando a ureia.

3.6.Operações culturais

3.6.1.Sementeira - A sementeira faz-se em viveiros e mais tarde as plantas do viveiro são transplantadas para o local definitivo; o compasso de plantação é de 1 x 0,60 m masque pode variar de acordo com o tipo de solo (fertilidade) e o tipo de variedade.

O plantio por estacas possibilita uma maior uniformidade das plantas, maior produtividade e homogeneidade de brotação. Enraizamento é feito em sacos plásticos cheios com terra peneirada e adubado. O sucesso do enraizamento depende da idade do ramo (nem lenhoso nem tenro), da época da sua retirada (Maio a Junho), das irrigações regulares, sombreamento (20 a 30% de insolação), da protecção contra o vento e das condições nutricionais e sanitárias das plantas matrizes. As mudas permanecem no viveiro por 10 a 12 meses.

3.6.2.Sistema de cultivo

A muda de chá vem do viveiro sem os ponteiros para evitar perda de água. Dez meses depois do plantio faz-se uma poda para forçar brotações laterais. Depois a cada seis meses podas são feitas para dar equilíbrio à planta, que deve ter forma de taça. A poda de produção. Anual, feita de Maio a Junho, mantém a planta em altura uniforme entre 50 a 90 cm. Devem ser feitas sachas e controle de pragas e doenças. Em viveiros pode ocorrer ataque de ácaros mas, a cultura bem conduzida se desenvolve sem problemas.

3.6.3.Amanhos culturais

O combate das ervas daninhas será feita manualmente, antes da emergência quando ainda tem almofadas; depois as sachas. A primeira sacha será dos 15-20 dias apos a emergência e a segunda será dos 15-15 dias depois da primeira.

 3.6.4.Desbaste

Será feita após a segunda sacha. Nesse momento, as plantas deveram ter 3-4 folhas e 10-20 cm de altura e em cada covacho deverá ficar apenas uma planta.

 3.6.5.Amontoa

Serão feitas quando as plantas tiverem uma altura de aproximadamente 40 cm, e tem afinidade de evitar o acamamento, e combater as ervas daninhas entre as linhas e dentro das linhas melhorando a estrutura do solo.

3.6.6.Adubação

Serão feitas 3 adubações na primeira fase para permitir o bom desenvolvimento das folhas e do caule e 2 na última fase do crescimento onde 2 serão folheares e 3 de cobertura.

3.6.7.Colheita e Armazenamento

A colheita é manual ou mecânica, consiste na colecta de brotos novos (brotos com duas a três folhas) e deve ser realizado de Agosto e Setembro a Maio e Junho. O intervalo entre as colheitas varia de 10 a 20 dias conforme as condições climáticas. Deve-se evitar a compactação e esmagamento dos brotos tanto na colheita como no ensacamento e no transporte, para prevenir a fermentação prematura. O rendimento médio é de 9 toneladas de folha verde por hectare/ano. Cinco toneladas de folhas verdes dão uma tonelada de chá./ha

 

 

4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Actividades

            Meses =2018

novembro

Dezembro

Janeiro

Marco

Abril

Maio

Junho

Julho

Preparacao do solo

 

 

 

 

 

 

 

 

Sementeira

 

 

 

 

 

 

 

 

Rega

 

 

 

 

 

 

 

 

Sacha

 

 

 

 

 

 

 

 

Adubação

 

 

 

 

 

 

 

 

Pulverização

 

 

 

 

 

 

 

 

Colheita

 

 

 

 

 

 

 

 

Armazenamto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5.TABELA DE CUSTOS VARIÁVEIS

Designação

Quantidades

Área /ha

Unidade

Custo unitário (Mt)

Custo total (Mt)

Lavoura

1

1

ha

3000

3000

Gradagem

1

1

ha

2500

2500

Sulcagem

1

1

ha

1800

1800

Parcelamento

1

1

ha

1500

1500

Ureia

200

1

kg

1800

7200

NPK

150

1

kg

2000

6000

Cypermetrina

6

1

L

800

4800

Mancozeb

10

1

kg

550

5500

Sazonais

7

1

………..

120

840

Semente

50

1

kg

200

10000

Total

 

43140

 

 

 

 

 

 

 

 

6.TABELA DE CUSTOS FIXOS

Materiais

Quantidade

Área /ha

Unidade

Custo unitário (Mt)

Custo total

(Mt)

Enxada

7

1

ha

150

1050

Botas

7

1

ha

750

1050

Pulverizador

3

1

ha

1800

5400

Pa

1

1

ha

500

500

Técnico básico

1

1

ha

4000

4000

Regante

1

1

ha

2500

2500

Agua

 

1

ha

3000

3000

Tambor

1

1

ha

1200

1200

Total

 

 

 

 

18700

 

7.1.Resumo dos custos

Custos variáveis

Custos fixos

Total dos custos

43140

18700

61840

 

 

 

 

 

 

7.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Jonasse, F.C. e Tuia, J.AP9, Agro-pecuária 9a classe. 1a Edição. Maputo. Texto Editores, Lda-Moçambique.2010.pag.75, 76, 78, 89, 90 e 91..

MASSANGO, M. (1996). Constrangimentos e oportunidades de desenvolvimento dos sistemas de produção Agrários do Sector familiar na Ilha Josina Machel. Tese de Licenciatura, Agronómica-UEM, Maputo. Junho, 1996.

HEDGES, D. (1993). História de Moçambique volumes: Moçambique no Auge do colonialismo, 1930-1961. Vol.3.ed. Departamento de Letras-EU Maputo.

BAIARDI, Amílcar. Subordinação do trabalho ao capital na lavoura cacaueira da Bahia.

São Paulo, HUCITEC, 1984.

DELGADO, Guilherme da C. Capital financeiro e agricultura no Brasil, Campinas, 1985.

ETGES, Virginia E. Sujeição e resistência: os camponeses gaúchos e a indústria do fumo. São

Paulo, USP, 1989. Dissertação de mestrado em Geografia, Departamento de Geografia,

USP, 1989.

GIARRACA, Norma. Complejos agroindustriales y la subordinacion del campesinado.

Algunas reflexiones y el caso de los tabacaleros mexicanos. Estudios rurales

latinoamericanos. Bogotá,v.8,n.1,21-39, ene./abr. 1985.

HANDA, Tomoo. O imigrante japonês: história de sua vida no Brasil. S.Paulo. T.A. Queiroz/

Centro de Estudos Nipo-brasileiros. 1987. p.334-361: A instalação do núcleo de Iguape,

Katsura, Registro e Sete Barras.

KAUTSKY, Karl. A questão agrária, São Paulo, Proposta Editorial, 1980.

MARTINS, José de S. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1983.


 

1.INTRODUCAO

Cultura de Gergelim (Sesamum indicum L.)

O gergelim (Sesamun indicum L.), pertence ã família das Pedaliãceas, gênero Sesamum do qual se conhecem várias espécies, a maioria em estado silvestre no continente

africano. (RAMOS 2010)

Existem cultivares de gergelim com características próprias quanto a produtividade, porte, ramificação, forma, tamanho e cor dos frutos e sementes, cor das flores, resistência à pragas e moléstias, resistência i seca; maturação , precocidade, deiscência, teor em óleo na semente.

O óleo de gergelim é de elevada qualidade, com  usos na alimentação humana, cosméticos, indústria química, farmacêutica, apresentando o mais elevado teor em óleo dentre as oleaginosas anuais (57% na semente).

sistemas de colheita e beneficiamento. Por outro lado, a literatura refente a nutrição  mineral da cultura é completamente omissa, constituindo esta  primeira informação técnica cientifica  concernente ao assunto. (RAMOS 2010)

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

v  Produzir cultura de Gergelim (Sesam um indicum), para a comercialização nas industrias para o processamento.

1.1.2.Específicos

v  Identificar os métodos de produção da cultura

v  Observar e combater as pragas e doenças na cultura

v  Estudar o ciclo da cultura, e as suas épocas de produção

 

 

 

2.REVISAO BIBLIOGRAFICA

O gergelim, sesamum indicum L. e uma cultura cujas evidencias de sua pratica ditam o inicio da civilização. Possivelmente, seja originaria da india e da região em que onde hoje e o Paquistão. Em escavações realizadas em sítios da civilização imdu foi encontrado gergelim em estrados atribuídos a 3050-3500 a.C. (RAMOS 2010)

2.1.Classificação taxonómica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Lamiales

Família: Pedaliaceae

Género: Sesamum

Espécie: Sesamum indicum

2.2.Pragas e doenças  

2.2.1.Pragas

v  Lagarta enroladeira (Antigastra catalaunalis)

v  Pulgao  (Aphis sp)

v  Mosca-Branca (Bemisia argentifoli)

v  Cigarinha verde (Empoasca sp)

v  Vaquinha amarela ()

v  Sauvas (Atta sp)

2.2.2.Doencas

v  Manchas foliares ()

v  Filoidia

v  Mancha angular (Cylindrosporium sesami)

v  Mancha de cercospora (Cercospora sesami)

v  Podridao negra do caule (Macrophomina)

v  Mancha de fusário (Fusarium oxysporium)

v  Virose

v  Macha bacteriana (Xanthomonascampestri pv semami)

v  Mancha de alternaria (Alternaria sesami)

2.3.Solos

A cultura requer solos férteis, profundos, bem drenados, evitando-se os encharcamentos, embora vegete bem em diversos tipos de solos, preferencialmente os solos leves facilitam o desenvolvimento do sistema radicular e, em consequência, o melhor desenvolvimento da planta. (RAMOS 2010)

A cultura prefere solos profundos com textura franca, bem drenados e de boa fertilidade natural (RAMOS et al., 2010).

A cultura apresenta uma ampla adaptabilidade às condições edafoclimáticas de clima tropical quente e tolerância a déficit hídrico (BELTRÃO et al., 2010).

2.4.Precipitação

O gergelim requer precipitações pluviais entre 400 e 600 mm de forma bem distribuídas, sendo que nos primeiro meses a planta necessita em torno de 160 a 180 mm (OLIVEIRA et al., 2000).

2.5.Temperatura

Requer uma temperatura de 25-27°C. (RAMOS 2010)

2.6.Época de plantio

Pode ser plantado no período de Outubro e Novembro e de Janeiro a Fevereiro. Como tem boa tolerância a seca, recomenda se sua utilização na safrinha, como cultura secundaria, sendo boa opção.(RAMOS 2010)

 

 

 

 

3.Metodologia

3.1.Descrição da área

A cultura será implementada numa região de solos areno-argilosos, pois são solos propícios para a produção desta cultura. Onde as condições da região são altamente favoráveis para a cultura, a área do regadio permitira suprir as necessidades hídrica da cultura. O plano será implementado na área dos campos do Instituto Agrário de Chókwè. (Mae 2005 )

 

3.2.Localização geográfica

A área para a produção ira ser nos campos do Instituto Agrário de Chókwè, próxima do regadio do distrito de Chókwè, junto ao canal principal. Onde a cultura ira ocupar uma área de 2ha. ( Mae 2005)

3.3.Materiais

v  Botas

v  Enxada

v  Luvas

v  Mascaras

v  Pa

v  Fato-Macaco

v  Sacos

v  Pulverizador

3.4.Métodos

3.4.1.Preparação do solo

3.4.1.1.Lavoura

Operação que consistira no reviramento da leiva, desta forma, incorporando os restos serve como mecanismo de combate a pragas.

3.4.1.2.Gradagem

Consistira em afofar o solo numa profundidade de 15cm, para criar uma boa cama para a cultura, e também ao fazer essa operação garante que a agua e os nutrientes estejem mais disponíveis.

3.4.1.3.Sulcagem

Operação que consiste em criar pequenos sulcos, para que a agua chegue ate a planta, para que dessa forma consigamos satisfazer a planta em necessidades hídricas.

3.4.1.4.Parcelamento

Esta vai consistir na divisão das parcelas, para criar meios de circulamento do pessoal.

3.5.Sementeira

Pode ser manual ou mecânica, num compasso de 50-60cm. Numa profundidade de 3-5 cm, para garantir que as sementes emergem duma forma uniforme. O ciclo dessa cultura  de 125-135 dias e chegam a atingir uma altura de 150-180 cm.

3.6.Rega

Operação que consiste no fornecimento da agua satisfazendo as necessidades hídricas da planta, na hora certa e no momento certo. 

3.7.Adubação

A planta tem a necessidade nutricional de ureia e  NPK, com adubos excenciais, desta forma teremos que aplicar uma quantidade de 50kg de N e 150Kg de NPK, numa área de 1ha.

3.8.Sacha

Operação que visa a eliminação de qualquer planta que não e desejada no campo, garantindo que a cultura fique livre de qualquer infestação.

3.9.Pulverização

a mancha de cercospora que ataca folhas e frutos, promovendo manchas arredondadas e mais ou menos regulares, sendo o agente transmitido pela semente e o controle deve ser feito com fungicida à base de sulfato de cobre ou tratamento da semente ou tiofanato metílico; a podridão negra do caule, também causada por fungo é perigosa e deve-se ser tratada com rotação cultural e uso de fungicida à base de propineb, no tratamento de sementes, na concentração de 1%.

 

3.10.Colheita

Lago et al. (2001) afirma que o ponto de colheita se da assim que as hastes, folhas e cápsulas atingirem o amarelecimento completo, porém antes que as cápsulas estejam totalmente abertas. Entretanto maturação dos frutos não ocorre uniformemente, já que as cápsulas da base da planta abrem-se mais cedo, demonstrando o momento exato para se iniciar a colheita. Se a colheita for realizada mais tardia ocorrerá maior perda de grãos, pois a deiscência dos frutos progride rapidamente.

4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Actividades

                               Meses =2018

novembro

Dezembro

Janeiro

Marco

Abril

Maio

Junho

Julho

Preparacao do solo

 

 

 

 

 

 

 

 

Sementeira

 

 

 

 

 

 

 

 

Rega

 

 

 

 

 

 

 

 

Sacha

 

 

 

 

 

 

 

 

Adubação

 

 

 

 

 

 

 

 

Pulverização

 

 

 

 

 

 

 

 

Colheita

 

 

 

 

 

 

 

 

Armazenamto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5.TABELA DE CUSTOS VARIÁVEIS

Designação

Quantidades

Área /ha

Unidade

Custo unitário (Mt)

Custo total (Mt)

Lavoura

1

1

ha

3000

3000

Gradagem

1

1

ha

2500

2500

Sulcagem

1

1

ha

1800

1800

Parcelamento

1

1

ha

1500

1500

Ureia

200

1

kg

1800

7200

NPK

150

1

kg

2000

6000

Cypermetrina

6

1

L

800

4800

Mancozeb

10

1

kg

550

5500

Sazonais

7

1

………..

120

840

Semente

50

1

kg

200

10000

Total

 

43140

 

 

 

 

 

 

 

 

6.TABELA DE CUSTOS FIXOS

Materiais

Quantidade

Área /ha

Unidade

Custo unitário (Mt)

Custo total

(Mt)

Enxada

7

1

ha

150

1050

Botas

7

1

ha

750

1050

Pulverizador

3

1

ha

1800

5400

Pa

1

1

ha

500

500

Técnico básico

1

1

ha

4000

4000

Regante

1

1

ha

2500

2500

Agua

 

1

ha

3000

3000

Tambor

1

1

ha

1200

1200

Total

 

 

 

 

18700

 

7.1.Resumo dos custos

Custos variáveis

Custos fixos

Total dos custos

43140

18700

61840

 

 

 

 

 

 

8.Referencias bibliográficas

AUGSTBURGER, F. et al. Agricultura orgánica en el trópico y subtrópico: guías de 18 cultivos: ajonjolí (sésamo).1. ed., Gräfelfing: Naturland, 2000. 30p.

ARRIEL, N. H. C.; FIRMINO, P. T.; BELTRÃO, N. E.de M.; SOARES, J. J.; ARAÚJO, A. E.; SILVA, A. C.; FERREIRA, G. B. A cultura do gergelim. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2006. 72p. (Cartilha Plantar, 50).

ÁVILA, J. M.; GRATEROL, Y. E. Planting date, row spacing and fertilizer effects on growth and yield of sesame (Sesamum indicum L.). Bioagro, v. 17, n. 1, p. 35-40, 2005.

AZEVEDO, M. R. de Q. A.; ALMEIDA, F. de A. C.; GOUVEIA, J. P. G. de; AZEVEDO, C. A. V. de; SILVA, M. M. da; PORDEUS, R. V. Germinação e vigor no desenvolvimento inicial do gergelim: efeito da salinidade da água de irrigação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.5, n.2, p.167-172, 2003.

BARROS, M. A. L.; SANTOS, R. B.; BENATI, T.; FIRMINO, P. T. Importância econômica e social. In: BELTRÃO, N. M.; VIEIRA, D. J. (Ed.). O agronegócio do gergelim no Brasil. Brasília: Embrapa, 2001. p. 21-35.

BELTRÃO, N. E. de M.; VALE, L. S.; MARQUES, L. F.; CARDOSO, G. D.; MARACAJA, P. B. Época relativa de plantio no consórcio mamona e gergelim. Revista Verde de Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, v.5, n.5, p-67-73, 2010.

BELTRÃO, N. E. M.; VIEIRA, D. J. O agronegócio do gergelim no Brasil. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. p. 121-160. 348p.

BISCARO, G.A.; MACHADO, J.R.; TOSTA, M.S.; MENDONÇA, V.; SORATTO, R.P.; CARVALHO, L.A. Adubação nitrogenada em cobertura no girassol irrigado nas condições de Cassilândia- MS. Ciênc. agrotec., Lavras. v.32, n.5 p.1366-1373, 2008.

CARNEIRO, J. S. da. S.; SALÃO, V. J. P.; FREITAS, G. A. de; LEITE, R. da C.; SANTOS, A. C. dos; SILVA, R. R. da. Adubação orgânica e fosfatada no cultivo de gergelim no sul do estado do Tocantins. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Núcleo Regional Amazônia Oriental, Gurupi-TO, 2014.

 

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