Plano de produção de chá (Camillia sinenses) e Gergelim (Sesamum indicum), para a venda nas indústrias processadora
1.
INTRODUÇÃO
O chá produzido a
partir das folhas da planta Camellia sinensis (C. sinensis) é, depois da água,
a bebida não alcoólica mais consumida no mundo. Durante séculos, o chá tem sido
considerado pelos orientais como uma bebida saudável, sendo utilizado na China
há aproximadamente 3.000 anos, sendo este país o seu principal produtor. A C.
sinensis é amplamente cultivada no sul da Ásia, incluindo China, Índia, Japão,
Tailândia, Sri Lanka e Indonésia. (Massango M 1996)
As investigações em
populações asiáticas demonstram que o consumo diário do chá verde pode estar
associado à diminuição dos riscos para doenças cardiovasculares. A medicina
chinesa tradicional recomenda o consumo do chá, pois o considera uma bebida
benéfica à saúde, devido às suas propriedades antioxidantes, anti-flamatórias,
anti-hipertensivas, antidiabéticas e antimutagênicas.3 Estudos recentes produziram
resultados que afastaram muitos mitos e também confirmaram alguns benefícios
importantes para a saúde, em relação ao seu consumo regular, demonstrando que o
chá verde tem propriedades funcionais e que, quando incluído na alimentação
diária, pode trazer benefícios fisiológicos específicos, devido aos seus
componentes.4,5 Devido ao crescente interesse em elucidar as propriedades
terapêuticas do chá verde, este artigo tem o objectivo de apresentar uma
descrição dos estudos sobre o chá e seus efeitos sobre a saúde, como um
alimento funcional.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
v
Produzir
a cultura de chá (Camillia sinensis), para a comercialização nas indústrias
processadora.
1.1.2.Específicos
v
Implementar
as praticas culturais da cultura
v
Identificar
os métodos de produção
v
Observação
a incidência das pragas e doenças na cultura e combate-los.
2.1.REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Segundo
Jonasse e Tuia (2009), O chá (Thea sinensis L), é da família Theaceae originário de sudoeste
asiático, é uma planta arbustiva, perene, e não deve ser confundido com a
erva-mate, originária do Brasil e Paraguai. Entre tanto o nome científico Thea sinensis foi substituído por Camillia sinensis, quando se percebeu
que não havia diferenças perceptíveis entre espécies. (Massango M 1996)
2.1.2Classificação científica segundo (Massango 1996)
Família: Theaceae
Género: Thea
Espécie: T. sinensis
Nome científico: Thea sinensis⁄ Camillia sinensis
2.2Clima solo
O seu cultivo depende
de solo fértil, permeável, rico em matéria orgânica, ácido (pH entre 4.0 a 6.0)
e bem irrigado com pelo menos 50 polegadas de chuva por ano, sob sol pleno ou
luz solar filtrada. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos
trópicos junto a montanhas e planaltos até 1600 metros de altitude. É produzido
em maior ou escala em todas as áreas tropicais e semi-tropicais do mundo. (Massango
1996)
2.3.Plantação
Nativo de regiões subtropicais com clima de monções, o chá também é cultivado
em climas tropicais, obtendo maior sucesso em regiões de altitude elevada.
Quantitativamente, das cerca de 3.000.000 de toneladas produzidas anualmente,
metade é produzida pela China e Índia, em proporções iguais. 60% do restante é
produzido pelo Quénia, Turquia, Indonésia e Sri Lanka. Na Europa apenas é
cultivado nos Açores, onde são produzidas anualmente cerca de 40 t. (Massango
1996)
2.4.Podas
De
formação, efectuar a poda da haste principal quando esta atingir 1cm de
diâmetro, á altura de 30 cm do nível do solo e as hastes laterais a 50cm. No
segundo ano, podar De produção ou anual,
a partir do terceiro ano efectuar de Junho a Julho a poda a 50 cm, a iniciar a
colheita a 10 cm acima desse nível. Nos anos seguintes, a poda deve ser
executada de 5 a 10 cm acima da poda do ano anterior, por 3 a 4 anos e, então,
voltar a poda a 50 cm (Massango 1996)
2.5.Pragas e doenças
2.5.1.Pragas
v
Broca
do caule
v Tartarugas (Nezara
viridual)
v Cochonilhas
v
Ninfas segundo (MASSANGO 1996)
2.5.2.Doenças
v
Queima
dos fios (ceratobasidium anceps)
v Queima parda (Colletotrichum
camalliae)
v Mancha marron (Phoma
theicola)
v Mancha cinza (Pestalotia
thea)
v Podridões radiculares
v Armalaria spp
v Roselinia sp
v
Cylondrocladium
sp. Segundo (Massango 1996)
3.Metodologia
3.1.Descrição da área
A cultura será implementada numa região de solos areno-argilosos, pois são
solos propícios para a produção desta cultura. Onde as condições da região são
altamente favoráveis para a cultura, a área do regadio permitira suprir as
necessidades hídrica da cultura. O plano será implementado na área dos campos
do Instituto Agrário de Chókwè. (Mae 2005 )
3.2.Localização geográfica
A área para a produção ira ser nos campos do Instituto Agrário de Chókwè,
próxima do regadio do distrito de Chókwè, junto ao canal principal. Onde a
cultura ira ocupar uma área de 2ha. ( Mae 2005)
3.3.MATERIAIS
·
Bloco
de notas
·
Enxadas
·
Baldes
·
Pulverizador
·
Fato-macaco
·
Botas
·
Luvas
·
Mascara
de protecção individual
·
Tractor
·
Electrobomba
3.3.1.Preparação do solo
3.3.1.Lavoura
Consistirá no reviramento da leiva, para permitir a
infiltração da agua no acto da rega. a mesma a uma profundidade de (20-25 cm).
3.3.2.Gradagem
Consistirá em destruir os torrões e nivelar a área pretendida. E a mesma
gradagem será feita a uma profundidade de (20 a 25 cm).
3.3.3.Sulcagem e Parcelamento
Irão consistir em parcelar a área em marachas com seus
sulcos. Mas também pode ser uma operação que é feita através de formação de
linhas com formato de camalhões que facilitam a irrigação da cultura no
processo da rega por gravidade, o parcelamento é feito com objectivo de
controlar melhor a cultura e distribuir a semente de forma correcta.
3.4.Rega
É uma operação que consistirá em fornecer água as plantas
sempre que necessário. Importa referir que a primeira rega será feita antes do
transplante e as restantes serão feitas de 7 em 7 dias dependendo das
necessidades hídricas do solo até no fim da campanha. O tipo de rega será rega
por aspersão.
3.5.Adubação
Na adubação, primeiro far-se-á adubação de fundo por meio de NPK e a
segunda far-se-á por meio adubação de cobertura usando a ureia.
3.6.Operações culturais
3.6.1.Sementeira - A sementeira faz-se em viveiros e mais tarde as plantas
do viveiro são transplantadas para o local definitivo; o compasso de plantação
é de 1 x 0,60 m masque pode variar de acordo com o tipo de solo (fertilidade) e
o tipo de variedade.
O plantio por estacas possibilita uma maior uniformidade
das plantas, maior produtividade e homogeneidade de brotação. Enraizamento é
feito em sacos plásticos cheios com terra peneirada e adubado. O sucesso do
enraizamento depende da idade do ramo (nem lenhoso nem tenro), da época da sua
retirada (Maio a Junho), das irrigações regulares, sombreamento (20 a 30% de
insolação), da protecção contra o vento e das condições nutricionais e
sanitárias das plantas matrizes. As mudas permanecem no viveiro por 10 a 12
meses.
3.6.2.Sistema de cultivo
A muda de chá vem do
viveiro sem os ponteiros para evitar perda de água. Dez meses depois do plantio
faz-se uma poda para forçar brotações laterais. Depois a cada seis meses podas
são feitas para dar equilíbrio à planta, que deve ter forma de taça. A poda de
produção. Anual, feita de Maio a Junho, mantém a planta em altura uniforme
entre 50 a 90 cm. Devem ser feitas sachas e controle de pragas e doenças. Em
viveiros pode ocorrer ataque de ácaros mas, a cultura bem conduzida se
desenvolve sem problemas.
3.6.3.Amanhos culturais
O combate das ervas
daninhas será feita manualmente, antes da emergência quando ainda tem
almofadas; depois as sachas. A primeira sacha será dos 15-20 dias apos a
emergência e a segunda será dos 15-15 dias depois da primeira.
3.6.4.Desbaste
Será feita após a
segunda sacha. Nesse momento, as plantas deveram ter 3-4 folhas e 10-20 cm de
altura e em cada covacho deverá ficar apenas uma planta.
3.6.5.Amontoa
Serão feitas quando
as plantas tiverem uma altura de aproximadamente 40 cm, e tem afinidade de
evitar o acamamento, e combater as ervas daninhas entre as linhas e dentro das
linhas melhorando a estrutura do solo.
3.6.6.Adubação
Serão feitas 3
adubações na primeira fase para permitir o bom desenvolvimento das folhas e do
caule e 2 na última fase do crescimento onde 2 serão folheares e 3 de
cobertura.
3.6.7.Colheita e Armazenamento
A colheita é manual
ou mecânica, consiste na colecta de brotos novos (brotos com duas a três
folhas) e deve ser realizado de Agosto e Setembro a Maio e Junho. O intervalo
entre as colheitas varia de 10 a 20 dias conforme as condições climáticas.
Deve-se evitar a compactação e esmagamento dos brotos tanto na colheita como no
ensacamento e no transporte, para prevenir a fermentação prematura. O
rendimento médio é de 9 toneladas de folha verde por hectare/ano. Cinco
toneladas de folhas verdes dão uma tonelada de chá./ha
4.CRONOGRAMA
DE ACTIVIDADES
|
Actividades
|
Meses =2018 |
|||||||
|
novembro |
Dezembro
|
Janeiro
|
Marco
|
Abril
|
Maio
|
Junho
|
Julho
|
|
|
Preparacao
do solo |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sementeira |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Rega |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sacha |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Adubação |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pulverização |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Colheita |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Armazenamto |
|
|
|
|
|
|
|
|
5.TABELA DE CUSTOS VARIÁVEIS
|
Designação |
Quantidades |
Área /ha |
Unidade |
Custo unitário (Mt) |
Custo total (Mt) |
|
Lavoura |
1 |
1 |
ha |
3000 |
3000 |
|
Gradagem |
1 |
1 |
ha |
2500 |
2500 |
|
Sulcagem |
1 |
1 |
ha |
1800 |
1800 |
|
Parcelamento |
1 |
1 |
ha |
1500 |
1500 |
|
Ureia |
200 |
1 |
kg |
1800 |
7200 |
|
NPK |
150 |
1 |
kg |
2000 |
6000 |
|
Cypermetrina |
6 |
1 |
L |
800 |
4800 |
|
Mancozeb |
10 |
1 |
kg |
550 |
5500 |
|
Sazonais |
7 |
1 |
……….. |
120 |
840 |
|
Semente |
50 |
1 |
kg |
200 |
10000 |
|
Total |
|
43140 |
|||
6.TABELA DE CUSTOS FIXOS
|
Materiais |
Quantidade |
Área /ha |
Unidade |
Custo
unitário (Mt) |
Custo total (Mt) |
|
Enxada |
7 |
1 |
ha |
150 |
1050 |
|
Botas |
7 |
1 |
ha |
750 |
1050 |
|
Pulverizador |
3 |
1 |
ha |
1800 |
5400 |
|
Pa |
1 |
1 |
ha |
500 |
500 |
|
Técnico básico |
1 |
1 |
ha |
4000 |
4000 |
|
Regante |
1 |
1 |
ha |
2500 |
2500 |
|
Agua |
|
1 |
ha |
3000 |
3000 |
|
Tambor |
1 |
1 |
ha |
1200 |
1200 |
|
Total |
|
|
|
|
18700 |
7.1.Resumo dos custos
|
Custos
variáveis |
Custos fixos |
Total dos
custos |
|
43140 |
18700 |
61840 |
7.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Jonasse, F.C. e Tuia,
J.AP9, Agro-pecuária 9a classe. 1a Edição. Maputo. Texto
Editores, Lda-Moçambique.2010.pag.75, 76, 78, 89, 90 e 91..
MASSANGO, M. (1996). Constrangimentos e oportunidades de desenvolvimento dos sistemas de
produção Agrários do Sector familiar na Ilha Josina Machel. Tese de
Licenciatura, Agronómica-UEM, Maputo. Junho, 1996.
HEDGES, D.
(1993). História de Moçambique volumes: Moçambique no Auge do colonialismo,
1930-1961. Vol.3.ed. Departamento de Letras-EU Maputo.
BAIARDI, Amílcar. Subordinação do trabalho ao capital na
lavoura cacaueira da Bahia.
São Paulo, HUCITEC, 1984.
DELGADO, Guilherme da C. Capital financeiro e agricultura
no Brasil, Campinas, 1985.
ETGES, Virginia E. Sujeição e resistência: os camponeses
gaúchos e a indústria do fumo. São
Paulo, USP, 1989. Dissertação de mestrado em Geografia,
Departamento de Geografia,
USP, 1989.
GIARRACA, Norma. Complejos agroindustriales y la
subordinacion del campesinado.
Algunas reflexiones y el caso de los tabacaleros
mexicanos. Estudios rurales
latinoamericanos. Bogotá,v.8,n.1,21-39, ene./abr. 1985.
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês: história de sua vida
no Brasil. S.Paulo. T.A. Queiroz/
Centro de Estudos Nipo-brasileiros. 1987. p.334-361: A
instalação do núcleo de Iguape,
Katsura, Registro e Sete Barras.
KAUTSKY, Karl. A questão agrária, São Paulo, Proposta
Editorial, 1980.
MARTINS, José de S. Os camponeses e a política no Brasil.
Petrópolis, Vozes, 1983.
1.INTRODUCAO
Cultura de Gergelim (Sesamum indicum L.)
O gergelim (Sesamun indicum L.),
pertence ã família das Pedaliãceas, gênero Sesamum do qual se conhecem várias
espécies, a maioria em estado silvestre no continente
africano. (RAMOS 2010)
Existem cultivares de gergelim com características próprias quanto a
produtividade, porte, ramificação, forma, tamanho e cor dos frutos e sementes,
cor das flores, resistência à pragas e moléstias, resistência i seca; maturação
, precocidade, deiscência, teor em óleo na semente.
O óleo de gergelim é de elevada qualidade, com usos na alimentação humana, cosméticos,
indústria química, farmacêutica, apresentando o mais elevado teor em óleo
dentre as oleaginosas anuais (57% na semente).
sistemas de colheita e beneficiamento. Por outro lado, a literatura refente
a nutrição mineral da cultura é
completamente omissa, constituindo esta primeira informação técnica cientifica concernente ao assunto. (RAMOS 2010)
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
v Produzir cultura de Gergelim (Sesam um indicum), para a comercialização nas industrias para o
processamento.
1.1.2.Específicos
v Identificar os métodos de produção da cultura
v Observar e combater as pragas e doenças na cultura
v Estudar o ciclo da cultura, e as suas épocas de produção
2.REVISAO BIBLIOGRAFICA
O gergelim, sesamum indicum L. e
uma cultura cujas evidencias de sua pratica ditam o inicio da civilização.
Possivelmente, seja originaria da india e da região em que onde hoje e o Paquistão.
Em escavações realizadas em sítios da civilização imdu foi encontrado gergelim
em estrados atribuídos a 3050-3500 a.C. (RAMOS 2010)
2.1.Classificação taxonómica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Pedaliaceae
Género: Sesamum
Espécie: Sesamum
indicum
2.2.Pragas e doenças
2.2.1.Pragas
v Lagarta enroladeira (Antigastra
catalaunalis)
v Pulgao (Aphis sp)
v Mosca-Branca (Bemisia
argentifoli)
v Cigarinha verde (Empoasca
sp)
v Vaquinha amarela ()
v Sauvas (Atta sp)
2.2.2.Doencas
v Manchas foliares ()
v Filoidia
v Mancha angular (Cylindrosporium
sesami)
v Mancha de cercospora (Cercospora
sesami)
v Podridao negra do caule (Macrophomina)
v Mancha de fusário (Fusarium
oxysporium)
v Virose
v Macha bacteriana (Xanthomonascampestri
pv semami)
v Mancha de alternaria (Alternaria
sesami)
2.3.Solos
A cultura requer solos férteis, profundos, bem drenados, evitando-se os
encharcamentos, embora vegete bem em diversos tipos de solos, preferencialmente
os solos leves facilitam o desenvolvimento do sistema radicular e, em
consequência, o melhor desenvolvimento da planta. (RAMOS 2010)
A cultura prefere solos profundos com textura franca, bem drenados e de boa
fertilidade natural (RAMOS et al., 2010).
A cultura apresenta uma ampla adaptabilidade às condições edafoclimáticas
de clima tropical quente e tolerância a déficit hídrico (BELTRÃO et al.,
2010).
2.4.Precipitação
O gergelim requer precipitações pluviais entre 400 e 600 mm de forma bem
distribuídas, sendo que nos primeiro meses a planta necessita em torno de 160 a
180 mm (OLIVEIRA et al., 2000).
2.5.Temperatura
Requer uma temperatura de 25-27°C. (RAMOS 2010)
2.6.Época de plantio
Pode ser plantado no período de Outubro e Novembro e de Janeiro a
Fevereiro. Como tem boa tolerância a seca, recomenda se sua utilização na
safrinha, como cultura secundaria, sendo boa opção.(RAMOS 2010)
3.Metodologia
3.1.Descrição da área
A cultura será implementada numa região de solos areno-argilosos, pois são
solos propícios para a produção desta cultura. Onde as condições da região são
altamente favoráveis para a cultura, a área do regadio permitira suprir as
necessidades hídrica da cultura. O plano será implementado na área dos campos
do Instituto Agrário de Chókwè. (Mae 2005 )
3.2.Localização geográfica
A área para a produção ira ser nos campos do Instituto Agrário de Chókwè,
próxima do regadio do distrito de Chókwè, junto ao canal principal. Onde a
cultura ira ocupar uma área de 2ha. ( Mae 2005)
3.3.Materiais
v Botas
v Enxada
v Luvas
v Mascaras
v Pa
v Fato-Macaco
v Sacos
v Pulverizador
3.4.Métodos
3.4.1.Preparação do solo
3.4.1.1.Lavoura
Operação que consistira no reviramento da leiva, desta forma, incorporando
os restos serve como mecanismo de combate a pragas.
3.4.1.2.Gradagem
Consistira em afofar o solo numa profundidade de 15cm, para criar uma boa
cama para a cultura, e também ao fazer essa operação garante que a agua e os
nutrientes estejem mais disponíveis.
3.4.1.3.Sulcagem
Operação que consiste em criar pequenos sulcos, para que a agua chegue ate
a planta, para que dessa forma consigamos satisfazer a planta em necessidades
hídricas.
3.4.1.4.Parcelamento
Esta vai consistir na divisão das parcelas, para criar meios de
circulamento do pessoal.
3.5.Sementeira
Pode ser manual ou mecânica, num compasso de 50-60cm. Numa profundidade de
3-5 cm, para garantir que as sementes emergem duma forma uniforme. O ciclo
dessa cultura de 125-135 dias e chegam a
atingir uma altura de 150-180 cm.
3.6.Rega
Operação que consiste no fornecimento da agua satisfazendo as necessidades
hídricas da planta, na hora certa e no momento certo.
3.7.Adubação
A planta tem a necessidade nutricional de ureia e NPK, com adubos excenciais, desta forma
teremos que aplicar uma quantidade de 50kg de N e 150Kg de NPK, numa área de
1ha.
3.8.Sacha
Operação que visa a eliminação de qualquer planta que não e desejada no campo,
garantindo que a cultura fique livre de qualquer infestação.
3.9.Pulverização
a mancha de
cercospora que ataca folhas e frutos, promovendo manchas arredondadas e mais ou
menos regulares, sendo o agente transmitido pela semente e o controle deve ser
feito com fungicida à base de sulfato de cobre ou tratamento da semente ou
tiofanato metílico; a podridão negra do caule, também causada por fungo é
perigosa e deve-se ser tratada com rotação cultural e uso de fungicida à base
de propineb, no tratamento de sementes, na concentração de 1%.
3.10.Colheita
Lago et al. (2001) afirma que o ponto de colheita se da assim que as
hastes, folhas e cápsulas atingirem o amarelecimento completo, porém antes que
as cápsulas estejam totalmente abertas. Entretanto maturação dos frutos não
ocorre uniformemente, já que as cápsulas da base da planta abrem-se mais cedo, demonstrando
o momento exato para se iniciar a colheita. Se a colheita for realizada mais
tardia ocorrerá maior perda de grãos, pois a deiscência dos frutos progride
rapidamente.
4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
|
Actividades
|
Meses =2018 |
|||||||
|
novembro |
Dezembro |
Janeiro |
Marco |
Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
|
|
Preparacao
do solo |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sementeira |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Rega |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Sacha |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Adubação |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Pulverização |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Colheita |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Armazenamto |
|
|
|
|
|
|
|
|
5.TABELA DE CUSTOS VARIÁVEIS
|
Designação |
Quantidades |
Área /ha |
Unidade |
Custo unitário (Mt) |
Custo total (Mt) |
|
Lavoura |
1 |
1 |
ha |
3000 |
3000 |
|
Gradagem |
1 |
1 |
ha |
2500 |
2500 |
|
Sulcagem |
1 |
1 |
ha |
1800 |
1800 |
|
Parcelamento |
1 |
1 |
ha |
1500 |
1500 |
|
Ureia |
200 |
1 |
kg |
1800 |
7200 |
|
NPK |
150 |
1 |
kg |
2000 |
6000 |
|
Cypermetrina |
6 |
1 |
L |
800 |
4800 |
|
Mancozeb |
10 |
1 |
kg |
550 |
5500 |
|
Sazonais |
7 |
1 |
……….. |
120 |
840 |
|
Semente |
50 |
1 |
kg |
200 |
10000 |
|
Total |
|
43140 |
|||
6.TABELA DE CUSTOS FIXOS
|
Materiais |
Quantidade |
Área /ha |
Unidade |
Custo
unitário (Mt) |
Custo total (Mt) |
|
Enxada |
7 |
1 |
ha |
150 |
1050 |
|
Botas |
7 |
1 |
ha |
750 |
1050 |
|
Pulverizador |
3 |
1 |
ha |
1800 |
5400 |
|
Pa |
1 |
1 |
ha |
500 |
500 |
|
Técnico básico |
1 |
1 |
ha |
4000 |
4000 |
|
Regante |
1 |
1 |
ha |
2500 |
2500 |
|
Agua |
|
1 |
ha |
3000 |
3000 |
|
Tambor |
1 |
1 |
ha |
1200 |
1200 |
|
Total |
|
|
|
|
18700 |
7.1.Resumo dos custos
|
Custos
variáveis |
Custos fixos |
Total dos
custos |
|
43140 |
18700 |
61840 |
8.Referencias bibliográficas
AUGSTBURGER, F. et al. Agricultura orgánica en el trópico y subtrópico:
guías de 18 cultivos: ajonjolí (sésamo).1. ed., Gräfelfing: Naturland,
2000. 30p.
ARRIEL, N. H. C.; FIRMINO, P. T.; BELTRÃO, N. E.de M.; SOARES, J. J.;
ARAÚJO, A. E.; SILVA, A. C.; FERREIRA, G. B. A cultura do gergelim. Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2006. 72p. (Cartilha Plantar, 50).
ÁVILA, J. M.; GRATEROL, Y. E. Planting date, row spacing and fertilizer
effects on growth and yield of sesame (Sesamum indicum L.). Bioagro,
v. 17, n. 1, p. 35-40, 2005.
AZEVEDO, M. R. de Q. A.; ALMEIDA, F. de A. C.; GOUVEIA, J. P. G. de;
AZEVEDO, C. A. V. de; SILVA, M. M. da; PORDEUS, R. V. Germinação e vigor no
desenvolvimento inicial do gergelim: efeito da salinidade da água de irrigação.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.5,
n.2, p.167-172, 2003.
BARROS, M. A. L.; SANTOS, R. B.; BENATI, T.; FIRMINO, P. T. Importância
econômica e social. In: BELTRÃO, N. M.; VIEIRA, D. J. (Ed.). O agronegócio
do gergelim no Brasil. Brasília: Embrapa, 2001. p. 21-35.
BELTRÃO, N. E. de M.; VALE, L. S.; MARQUES, L. F.; CARDOSO, G. D.;
MARACAJA, P. B. Época relativa de plantio no consórcio mamona e gergelim. Revista
Verde de Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, v.5, n.5, p-67-73,
2010.
BELTRÃO, N. E. M.; VIEIRA, D. J. O agronegócio do gergelim no Brasil.
Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. p. 121-160. 348p.
BISCARO, G.A.; MACHADO, J.R.; TOSTA, M.S.; MENDONÇA, V.; SORATTO, R.P.;
CARVALHO, L.A. Adubação nitrogenada em cobertura no girassol irrigado nas
condições de Cassilândia- MS. Ciênc. agrotec., Lavras. v.32, n.5
p.1366-1373, 2008.
CARNEIRO, J. S. da. S.; SALÃO, V. J. P.; FREITAS, G. A. de; LEITE, R. da
C.; SANTOS, A. C. dos; SILVA, R. R. da. Adubação orgânica e fosfatada no
cultivo de gergelim no sul do estado do Tocantins. Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo, Núcleo Regional Amazônia Oriental, Gurupi-TO, 2014.
Comentários
Enviar um comentário