Projecto de produção de cana-de-açúcar.

 

 

1.INTRODUҪÃO

Cultura de cana-de-açúcar (saccharum officinarum)

S. officinarum é uma planta perene que cresce em aglomerados constituídos por troncos fortes e não ramificados. Uma rede de rizomas se forma sob o solo que envia se rebentos secundários para perto da planta  mãe. As hastes variam em cor, sendo verdes, rosas ou roxas e podem chegar a 5 metros de altura. Elas são articuladas, sendo que nódulos estão presentes nas bases ada folhas alternas. Os entrenós duos e contem uma miolo fibroso imerso na seiva açucarada. As folhas verdes alongadas e lineares tem nervuras espessas e arestas de serra dentada e crescem ate um comprimento de cerca de 30-60cm e uma largura de 5cm.( Bacchi 1965)

A inflorescência do terminal e uma panícula ate 60cm de comprimento, uma nuvem rosada e mais ampla na base e afina se em direcção ao topo. As gramíneas são apoiadas em ramos colaterais e tem cerca de 3mm de comprimento e são escondidos em tufos de pelos longos e sedosos. Os frutos são secos e cada um contem uma única semente.( BACCHI 1965)

 A cana de açúcar e uma cultura da família (Poaceae), representada pelo milho, arroz e muitas outras gramíneas. As principais características dessa família são a forma de inflorescência (espiga), o crescimento do caule em colmos, e as folhas com laminas de sílica em suas bordas e bainhas abertas.( BACCHI 1965)

A cana-de-açúcar e seus produtos, introduzida logo nos primeiros anos descolonização, ainda ocupam importante lugar na pauta de nossas exportações. Na década de 70 surgiu o Proálcool (Programa Nacional do Álcool)com o objectivo de estimular a produção do álcool. Com o aumento da procura, expandiu-se a oferta de matérias-primas.( BACCHI 1965)

1.1 Importância do seu uso.

Essa cultura é devida a sua múltipla utilidade, podendo ser empregada in natura, sob forma de forragem, para alimentação animal, ou  como matéria prima para a fabricação de rapadura, melaço, aguardente, açúcar e álcool. Seus resíduos também tem grande importância económica. O vinhoto é transformado em adubo e o bagaço em combustível. ( Sousa 1978)

1.2.OBJECTIVOS

Objectivo geral

v  Produzir cana-de-açúcar  ( saccarum offcinarum) para a comercialização no mercado interno assim como externo.

Objectivos específicos

v  Identificar o tipo de clima e solos adequados para a instalação da cultura

v  Indicar a época certa para a implementação da cana de açúcar

v  Observar as principais pragas e doenças que atacam a cultura

v  Descrever as praticas culturais para a produção da cana de açúcar


4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A cana-de-açúcar e seus produtos, introduzida logo nos primeiros anos decolonização, ainda ocupam importante lugar na pauta de nossas exportações.Na década de 70 surgiu o Proálcool (Programa Nacional do Álcool)com o objetivo de estimular a produção do álcool. Com o aumento da procura,expandiu-se a oferta de matérias-primas.E essa demanda continua a aumentar. Segundo estatísticas sobre o assunto,a cultura da cana-de-açúcar tem crescido em média 9% ao ano no Brasil.Essa cultura é considerada uma das mais importantes do mundo tropical,gerando centenas de milhares de empregos diretos no país, sendo umaimportante fonte de renda e desenvolvimento.

 ( BACCHI1965)

A cana é uma espécie, portanto, ideal para cultivo em regiões tropicais. Atemperatura mínima para o desenvolvimento da planta é em torno de 20ºCe máxima de    38ºC.(BACCHI, 1985).

2.1Clima e solos

A cultura de cana- de- açúcar adapta se muito bem as regiões de clima tropical, quente e húmido, cuja temperatura predominante seja entre 19-32°C e onde as chuvas sejam bem distribuídas, com precipitação acumulada acima de 1000 milímetros por ano.( BACCHI 1965)

Apesar de se desenvolver em solos de baixa fertilidade ou com condições físicas desfavoráveis, a cana- de- açúcar e uma cultura que responde aos solos férteis e fisicamente adequados, atingindo altas profundidades nestas condições. Os solos ideais para o desenvolvimento da cana são bem arejados e profundos, com boa retenção de umidade e alta fertilidade. O valor de pH em cloreto de cálcio deve ser de aproximadamente 6. ( BACCHI 1965)

2.2Época de sementeira

2.2.1Cana do ano

Esse método e muito utilizado por pecuaristas com urgência de alimentos para os animais, pois proporciona rápida produção de alimento. O canavial apresenta baixa produtividade no primeiro ano.( Sousa 1978)

Neste caso , o plantio e realizado no inicio da época chuvosa( novembro a dezembro). A planta tem um desenvolvimento paralisado nos meses de marco e abril e nos próximos meses inicia se a processo de maturação. Apos o primeiro corte, a cana-soca passa a ter um ciclo de 12 meses. ( Sousa 1978)

2.2.2Cana de meio ano

E um método onde a cultura terá 15-18 meses para se desenvolver, obtendo se assim altas produtividades logo no primeiro ano. E um método muito usado por usinas e destilarias.( Sousa 1978)

A cana de açúcar e meio e plantada nos primeiros meses do ano (Janeiro a marco) época em que a planta encontra condições ideias de temperatura e umidade para o seu desenvolvimento, permitindo assim a brotação rápida e completa das mudas, reduzindo também o índice de doenças nos toletes.( Sousa 1978)

2.2.3Cana de inverno

Esse sistema e adoptado em propriedades em que há disponibilidade de irrigação, pois o plantio e realizado na época seca do ano. O canavial apresenta altas produtividades já no primeiro ano, pois e possível controlara disponibilidade de agua no solo.( Sousa 1978)

2.2.4Colheita manual

Antes do corte manual da cana deve-se fazer uma análise da qualidade de açúcar na área a ser colhida. Após essa análise inicia-se o processo de maturação eo planeamento da colheita. Delimitada a área de corte do talhão, o mesmo é liberado para queima. Normalmente o canavial é queimado na tarde ou noite do dia anterior ao corte. A temperatura mais baixa noturna evita o excesso deexsudação ou rompimento da parede do colmo, ocasionado pelo fogo quando é efetuado nas horas mais quentes do dia. (SEGATO & PEREIRA, 2006).

2.2.5Colheita mecanizada

A colheita mecanizada da cana-de-açúcar pode ser feita com ou sem queima previa da palha. Como foi dito, a queima facilita o corte e a limpeza e consequentemente a colheita, porém a não queima prévia da palha proporciona benefícios agronômicos, econômicos e ambientais. Segundo Pereira e Torrezan (2006).

2.2.6Subsolagem

A subsolagem só deve ser realizada quando a camada compactada se localizar entre 0,20 e 0,50 m da superfície e com o solo seco, normalmente na estação não chuvosa da região. Nas proximidades do plantio, realiza-se uma nova gradagem para o nivelamento do terreno e controle de ervas daninhas. Segundo Martins Filho (2007),

2.2.7Rega

 O período crítico da cana-de-açúcar, ou seja, aquele em que há maior exigência de água por parte da planta, corresponde ao período máximo de crescimento vegetativo, o que ocorre nos primeiros oito meses de vida. A necessidade hídrica da cana-de-açúcar, é de 1500 a 2500 mm por ciclo vegetativo. segundo Doorenbos e Kassan (1979),

2.3Principais pragas e doenças

2.3.1Pragas

·         Cupins

·         Besouro migdolus

·         Broca da cana

·         Elasmo

·         Gorgulho-rajado/ besouro-da-cana

·         Nematodos.  Segundo  ( Doorembos e Kassan 1979)

2.3.2Doencas

·         Escaldaduras das- folhas

·         Estria vermelha

·         Raquitismo –da-soqueira

·         Mosaico

·         Amarelinho

·         Ferrugem da cana

·         Carvão da cana

·         Mancha da parda

·         podridão do abacaxi

·         podridão de fusarium

·         Podridão vermelha. Segundo ( Doorembos e Kassan 1979)

2.4Sistemas de cultivo

2.4.1 Cultivo tradicional

Consiste no cultivo sob imenso preparo do solo por ocasião da renovação do canavial, sem irrigação de salvamento ou rebrota do canavial ao longo dos cortes. Os novos sistemas de cultivo estudados com maior enfase são o plantio directo ou deficitária.( BACCHI 1965)

2.4.2 Ciclo de vida

A cana-planta-de-ano e a cana-soca apresentam um ciclo que dura aproximadamente 12 meses. A cana-planta-de-ano-e-meio apresenta um ciclo pouco maior (±18 meses), porque há uma freada no seu desenvolvimento durante o inverno. Isso ocorre, pois ao ser plantado no fim da estação chuvosa e quente, ocorre um pico no crescimento vegetativo, que é desacelerado depois pelas condições ambientais do inverno. Na próxima estação quente e chuvosa, a cana-de-açúcar volta a vegetar. Em campo, as fases verificadas são semelhantes.( BACCHI 1965)

Essas operações são realizadas com o auxilio de equipamentos e implementos específicos. A operação de distribuição de mudas e feita ainda manualmente na maioria dos casos, mas a mecanização tem avançado nos últimos anos. Existem duas opções de utilização para a época de plantio da cana. O seu ciclo de vida e de 12 mese. ( BACCHI 1965)

3.METODOLOGIA

3.1 Origem

A origem da cana-de-açúcar é assunto controverso. A teoria mais aceitada sua origem considera que ela seja nativa das ilhas do Arquipélago da Polinésia. Posteriormente foi levada ao sul da Ásia. Durante a antiguidade o açúcar não passava de uma especiaria exótica, utilizada como tempero ou na medicina. O preparo de alimentos adocicados era feito com mel de abelhas. O termo sânscrito sarkara deu origem a todas as versões da palavra açúcar nas línguas indo-europeias: sukkar em árabe, saccharum em latim, zucchero em italiano, seker em turco, zucker em alemão, sugar em inglês. Os árabes foram os responsáveis pela propagação das culturas de cana no norte da África e sul da Europa. Os chineses, nesse mesmo período, levaram a cultura da cana para Java e Filipinas. Com as conquistas árabes no Ocidente, foi disseminado o cultivo da cana-de-açúcar nas margens do mar Mediterrâneo, a partir do século VIII. Típicas de climas tropicais e subtropicais, a planta não correspondeu às expectativas em terras européias. Com a região mediterrânea constantemente em guerra, procurou-se dessa planta em outros lugares. Daí vieram culturas nas ilhas da Madeira, implantadas pelos portugueses e nas Canárias, pelos espanhóis. ( BACCHI 1965)

3.1.2 Classificação taxonómica.

A cana-de-açúcar está classificada dessa maneira:

Divisão – Magnoliophyta

Classe – Liliopsida

Ordem – Graminales

Família – Poaceae

Gênero – Saccharum

Espécies – Saccharum officianarum, Saccharum spontaneum, Saccharum

sinensis, Saccharum barbiri e Saccharum robustum.

 

3.2 MATERIAIS

v  Enxada

v  Pa

v  Pulverizador

v  Mudas

v  Materiais de HST

v  Pesticidas.

v  Adubo

3.3 Operações culturais

3.3.1Lavoura:

Será feita mecanicamente com o uso de charrua de disco ou copulado num tractor, que consistia no corte e reviramento da leiva no solo a uma profundidade que varia de 30 a 35cm, para permitir o bom desenvolvimento do sistema radicular e facilitar a circulação de nutrientes. Esta feita a 120 dias antes da plantação, para permitir a decomposição da matéria orgânica no solo.( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.2 Gradagem:

As gradagens tem um fim de promover o destorroamento do solo e ao mesmo tempo o seu nivelamento, permitindo além disso completar a acção da lavoura no diz respeito a um melhor revolvimento e arejamento do solo, desta maneira nesta região o normal tem se feito uma gradagem mas segundo a literatura aconselha se duas.( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.3 Parcelamento:

O parcelamento do campo para a recepção será feito em forma de marachas, os campos devendo estar bem nivelados de modo que haja uma boa drenagem.( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.4 Sulcagem:

Para a abertura de sulcos será usado um sulcador acoplado ao tractor com objectivo de abrir os sulcos, tendo em conta o compasso entre linhas na cultura.( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.5 Propagação da cultura:

Acultura propaga se partir de cortes ou gemas plantadas em sulcos, brotando assim por via hast. ( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.6 Plantio:

O plantio de cana-de-açúcar será feita após a Sulcagem em solo seco, cuja a plantação das estacas, picação e cobrição será feita ao mesmo dia da Sulcagem para garantir uma boa germinação, as estacas terão 12 a 6 m dependendo da variedade e época de plantio. Serão necessário uma quantidade de mudas que varia de 10 a15 toneladas por hectare de mudas e a um compasso de (0,30 x 1,5), cujo o rendimento por hectare varia entre  84,8 a 171,2 tonelada. ( Pereira e Torrezan 2006)

3.3.7 Adubação

Será feita uma adubação verde que consistira no cultivo de plantas na mesma área ou em áreas vizinhas para produzir quantidades, depois de atingir o seu ciclo vegetativo incorpora-las ou deixa se no solo para agir como protecção e actuar de uma forma positiva no sistema. ( BACCHI 1965)

Para o plantio de ano e meio em vez de deixar o solo em pousio devido ao longo do período entre o corte do inicio de Novembro e plantio em Março pode se semear leguminosas o que e tem mais concentrações de nitrogénio necessário para a conservação do solo e do controle de plantas invasoras (  BACCHI 1965)

3.4 Práticas culturais:

3.4.1 Rega:

A rega será feita entre 20 a 30 vezes durante o ciclo de produção da cana, cuja primeira far-se-á 7 dias após o corte da cana, limpeza dos campos e aplicação de adubos.( Sousa 1978)

3.4.2 Adubação:

Aplicação de adubo será feita após a limpeza e preparação de solo e será mecanicamente.( Sousa 1978)

 

3.4.3 Pulverização:

A primeira aplicação de herbicida será no primeiro mês após o corte da cana, esta actividade ocorrerá enquanto a terra se estiver húmida e será manualmente. A segunda aplicação ( Sousa 1978)

Será feita 70 dias após a primeira aplicação, num período em que a cana se encontrará numa fase avançada de crescimento, esta actividade será feita manualmente. A terceira far-se-á aos 98 dias após o início do ciclo de produção da cana, esta operação ocorre apenas onde é necessário. ( Sousa 1978)

Quando a cana está alta esta actividade é feita manualmente.]

3.4.4 Sacha:

A primeira sacha far-se-á 100 dias após o inicio do ciclo de produção da cana, onde será  manual com auxílio de uma enxada, onde ocorre num período em que a cana está alta em termos de crescimento. ( Sousa 1978)

3.4.5 Queimada e corte da cana:

 A queima e corte da cana serão feitas no décimo quarto mês depois do plantio ou corte da cana na campanha anterior. Antes do corte, a cana será queimada com vista a maximizar a sacarose afugentar cobras e bichos, e após o corte a cana deve ser moída no máximo até 48 horas, caso contrário a cana fermenta e vira glicose, perdendo assim a sacarose.( Pereira e Torrezan 2007)

O período de safra de cana-de-açúcar depende de diversos factores como teores de sacarose e açúcar redutor. Se o plantio for aos meses de Janeiro, Fevereiro e Março para a cana de ano e meio será em Outubro, para a cana do ano será no ano subsequente nos meses de Junho e Julho, Agosto e Setembro, onde será manual.( Pereira e Torrezan 2007)

O período crítico da cana-de-açúcar, ou seja, aquele em que há maior exigência de água por parte da planta, corresponde ao período máximo de crescimento vegetativo, o que ocorre nos primeiros oito meses de vida. A necessidade hídrica da cana-de-açúcar, segundo Doorenbos e Kassan (1979), é de 1500 a 2500 mm por ciclo vegetativo.

 

3.4.6 Adubação da cana-de-açúcar

A adubação da cana-de-açúcar, assim como de outras culturas exploradas comercialmente, tem como objectivo evitar que a produtividade seja atingida pela deficiência de um dos nutrientes essenciais ao bom crescimento e desenvolvimento das plantas. No tocante à época de aplicação dos adubos, normalmente se faz uma adubação de fundo (antes ou por ocasião do plantio) e outra de cobertura, entre 60 e 90 dias após o plantio. Na adubação de fundo geralmente se coloca apenas o adubo fosfactado e o restante do adubo ou elementos químicos requeridos (potássio e nitrogénio) é colocado em adubação de cobertura. ( Doorenbos e Kassan 1979)

3.4.7 Calagem

É a operação que tem como finalidade principal reduzir a acidez potencial e aumentar o pH do solo através da adição de calcário. A eficiência do calcário pode ser medida pela granulometria do mesmo, pois quanto mais finas forem as partículas do calcário, mais rapidamente vão se diluir e reagir com o solo.( Doorenbos e Kassan 1979)

Medidas de HST

As medidas de HST observadas durante a execução das actividades de protecção das culturas foram;

           As misturas das caldas eram feitas longe dos recursos hídricos;

           As actividades de preparação do solo assim como de amanhos culturais, a protecção individual era feita com o uso de botas, chapéus e fato macacos.

           Depois da aplicação dos produtos químicos, a lavagem dos pulverizadores era feita longe da barragem e fora do alcance das crianças.

 

3.4.8 Colheita

A colheita da cana consiste em um processo dinâmico, que permite o fornecimento de matéria-prima à industria e, envolve desde o planeamento de queima (se for o caso) e corte até a entrega da cana na indústria. A época de colheita da cana no Brasil varia de acordo com a região. Nas regiões Sudeste, Centro-o este e Sul a colheita inicia-se entre Abril e Maio prolongando-se até Novembro, período em que a cana atinge a maturação plena. Na região Nordeste a colheita inicia-se de Julho a agosto e prolonga-se até Março do ano seguinte, em alguns casos. ( Doorenbos e Kassan 1979).

 O sistema de colheita pode ser de três formas:

a) Sistema manual, o corte e o carregamento são feitos de forma manual.

b) Sistema semi-mecanizado, o corte é feito manualmente e o carregamento

por carregadoras mecânicas, em unidades de transporte.

c) Sistema mecanizado utiliza cortadoras de cana inteira com carregamento

mecânico, ou colhedora de cana picada, que são comumente mais usada.

 3.4.8.1 Colheita manual

Antes do corte manual da cana deve-se fazer uma análise da qualidade de açúcar na área a ser colhida. Após essa análise inicia-se o processo de maturação e o planeamento da colheita. Delimitada a área de corte do talhão, o mesmo é liberado para queima. Normalmente o canavial é queimado na tarde ou noite do dia anterior ao corte. A temperatura mais baixa nocturna evita o excesso de exsudação ou rompimento da parede do colmo, ocasionado pelo fogo quando é efectuado nas horas mais quentes do dia. (SEGATO & PEREIRA, 2006).

3.4.8.2Colheita mecanizada

A colheita mecanizada da cana-de-açúcar pode ser feita com ou sem queima previa da palha. Como foi dito, a queima facilita o corte e a limpeza e consequentemente a colheita, porém a não queima prévia da palha proporciona benefícios agronómicos, económicos e ambientais. Segundo Pereira e Torrezan (2006).


4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Actividades

                                Meses= 2018                       Responsável: Déclio Tsenane

J

F

M

A

 M

J

J

A

S

O

N

D

Preparação do solo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sementeira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rega

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adubação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sacha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pulverização

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Colheita

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Armazenamento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comercialização

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


5.TABELA DE CUSTOS VARIÁVEIS

Designação

Quantidade

Área /ha

Unidade

Custo unitário

Custo total

Lavoura

1

1

ha

3000

3000

Gradagem

1

1

ha

2500

2500

Sulcagem

1

1

ha

1800

1800

Parcelamento

1

1

ha

1500

1500

Cypermetrina

5

1

L

800

4000

Ureia

200

1

kg

1800

7200

NPK

150

1

kg

2000

6000

Sazonais

10

1

…………

120

1200

Total

 

 

 

 

27200


6.TABELA DE CUSTOS FIXOS

Designação

Quantidade

Área /ha

Unidade

Custo unitário

Custo total

Enxada

10

1

ha

150

1500

Pa

1

1

ha

350

350

Tambor

1

1

ha

1200

1200

Pulverizador

6

1

ha

2000

12000

Botas

10

1

ha

750

7500

Luvas

10

1

ha

150

1500

Fato macaco

10

1

ha

550

5500

Técnico básico

1

1

…………

4000

48000

Regante

1

1

…………

3500

42000

Agua

 

1

…………

3000

3000

Total

 

 

 

 

122550

 

8.Resumo dos custos

Custos variáveis

Custos fixos

Total dos custos

27200

122550

149750

 

7.REFERÈNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALCARDE, André Ricardo. Processamento da Cana-de-açúcar. Disponível em: <http://

www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_102_221220

06154841.html>. Acesso em: 29 mar. 2010.

BACCHI, O. O. S. Ecofisiologia da Cana-de-Açúcar. Piracicaba: IAA/PLANALSUCAR,1985. 20 p.

BAPTISTELLA et al. População Trabalhadora no Rural Paulista em 2004. IEA,

publicado em 29/05/2005. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.

php?codTexto=2187>.

BARBOSA et al. Características de Genótipos de Cana-de-Açúcar RB. Boletim Técnico

Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar-PMGCA. Maceió: UFAL,

2008. p. 18.

CASAGRANDE, S. A. Tópicos de Morfologia e Fisiologia da Cana-de-Açúcar.

Jaboticabal: FUNEP, 1991. 157 p.

 Segundo Pereira e Torrezan (2006).

. (SEGATO & PEREIRA, 2006).

DOOREMBOS  E KASSAN 1979.

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